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 Defesa do Consumidor
 

Boa alimentação requer conhecimento sobre os produtos consumidos

Fonte: JC Online - Jornal do Commercio 20/9/2010

Texto enviado ao JurisWay em 20/09/2010.

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Para comer bem, é preciso conhecer o que se está comendo, além das promessas estampadas nos rótulos. Segundo estudo realizado pelo Instituto Latin Panel, 35% da população brasileira consome algum produto diet ou light. Além deles, a lista integra outros tipos de “alimentos saudáveis”, como os integrais, orgânicos, de soja e os chamados “alimentos com alegação de propriedade funcional”, ou simplesmente alimentos funcionais. São tantas opções que o consumidor mais desavisado pode ficar confuso e deixar de aproveitar os benefícios de cada uma.

A nutricionista Michelle Galindo, professora da Universidade Federal de Pernambuco, explica a diferença entre diet e light: o primeiro é aquele que é totalmente isento de algum nutriente, como açúcar, colesterol ou sal, enquanto o produto light tem teor reduzido - em, no mínimo, 25% - de algum componente em relação ao produto convencional, como é o caso do sal light, que apresenta menos sódio do que o sal comum.

Como muitos alimentos diet ou light já têm sabor aproximado às versões comuns, tem gente que baseia sua dieta inteira nesses produtos. Porém a nutricionista lembra que é importante ter cuidado: “Eles não são recomendados para crianças ou gestantes porque costumam conter substâncias como o edulcorante, um adoçante artificial que pode ser prejudicial nesses casos. Para a população em geral, a recomendação é de que não sejam consumidos em excesso”, afirma Michelle.

Ela observa que, em algumas situações, é melhor comprar um produto normal e comer uma porção menor do que adquirir a versão light ou diet e exagerar na quantidade: “Quando compramos um produto light, ele pode nos induzir a pensar que podemos comer mais, então acabamos ingerindo a mesma quantidade de calorias, e muitas vezes ainda pagamos mais caro”, diz, ressaltando que é necessário ter consciência do nosso objetivo e da melhor forma de uso daquele alimento. “Entre todos esses tipos de alimentos considerados mais saudáveis não existe um melhor; cada um tem uma função. O importante é saber para que serve cada coisa e consumi-la de acordo com isso”, pontua.

Michelle lembra ainda que os alimentos funcionais (aqueles que, além das funções nutricionais básicas, possuem componentes benéficos capazes de reduzir o risco de doenças, como hipertensão e diabetes) podem ser muito bons, mas não funcionam sozinhos. “Nenhum alimento é tão ruim que não possa ser consumido nem tão bom que devamos consumir apenas ele. Por exemplo, não é porque um iogurte melhora o funcionamento intestinal que você deve deixar de ter outros hábitos que contribuem para isso. O produto atua em conjunto com todo um estilo de vida”, ressalta a nutricionista.




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