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A variação para os itens de alimentação dentro do IPCA deve ficar em cerca de 1% ao mês a partir deste mês, como reflexo do que está acontecendo nos preços dos atacados, avalia o economista-chefe da Máxima Asset Management, Elson Teles. Ele lembrou que o IPA agrícola está avançando acima de 3% ao mês e, invariavelmente, vai ser refletido nos preços para o consumidor final.
Ainda é muito cedo para dizer que (a inflação de) alimentação vai explodir, porque ainda há alguma gordura para queimar - diz ele, referindo-se ao comportamento desses itens nos últimos três meses, com deflação.
Em junho, a deflação dos alimentos foi de 0,90% pelo IPCA, de 0,76% em julho e de 0,20% no mês seguinte.
Sob a ótica da política monetária, que usa os juros para conter a demanda e estancar escaladas de preço, esse choque nos preços dos alimentos não deve surtir tanto efeito, dizem analistas. Primeiro, porque há outros fatores compensando essa pressão, como a atividade econômica mais fraca no mundo todo. Além disso, trata-se de situação temporária, causada sobretudo por condições climáticas e, assim, caracterizando-se como um problema de oferta, e não de demanda - foco da preocupação do Banco Central (BC).
O BC mira na inflação cheia, e não nos núcleos (de inflação, que trabalham como um grupo reduzido de itens). Esses aumentos nos preços dos alimentos não devem afetar muito o IPCA - afirma o economista da Tendências Bernardo Wjuniski, acrescentando que espera a manutenção da Taxa Selic em 10,75% ao ano até, pelo menos, o primeiro trimestre de 2011.