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O governo lembrou que o decreto presidencial número 6.558/2008 determina que a temporada para ajustar os ponteiros do relógio deve ter início no terceiro domingo do mês de outubro, prolongando-se até o terceiro domingo de fevereiro do ano subsequente.
O horário de verão é válido para as regiões Centro-Oeste, Sul e Sudeste do país. Em todas as regiões onde foi aplicada a medida contabilizou-se uma redução média na demanda de aproximadamente 5%, acrescentou o governo.
Outros países – Segundo o Ministério de Minas e Energia, atualmente há vários países que fazem mudança no horário convencional para aproveitar a luminosidade do verão. Entre eles, estão os países membros da União Europeia, a maioria dos países que formavam a antiga União Soviética, a maioria do Oriente Médio (Irã, Iraque, Síria, Líbano, Israel, Palestina), parte da Oceania (Austrália, em parte do seu território, e Nova Zelândia), a América do Norte (Canadá, Estados Unidos e México), alguns da América Central (Cuba, Honduras, Guatemala, Haiti e Bahamas) e da América do Sul (Brasil, Argentina, Paraguai, Uruguai e Chile).
O governo lembra que boa parte dos países que adota a medida está situada nas regiões consideradas como tropicais, como o Brasil e o Paraguai, na América do Sul, Cuba, Honduras, Guatemala e Haiti, na América Central, o México, na América do Norte, a Austrália, na Oceania, o Egito e o Marrocos, na África. Acrescenta que, nos Estados Unidos, a medida se consolida no chamado “Daylight Savings Time”, que começa normalmente no primeiro domingo de abril e dura até o último domingo de outubro.
Norte e Nordeste – Sobre a não aplicação do horário de verão nos estados do Nordeste e Norte, o Ministério de Minas e Energia lembra que experiência demonstrou que a aplicação do horário de verão é mais efetiva quando abrange “regiões geo-elétricas mais definidas”. Acrescenta que a opção pela aplicação nas regiões Sul e Sudeste/Centro Oeste justifica-se pelos “melhores resultados alcançados”, e por se constituírem estes mercados na maior parte da carga do país.
“A sua aplicação nos submercados Norte e Nordeste não foi recomendada devido aos pequenos benefícios estimados nas avaliações do Operador Nacional do Sistema Elétrico – ONS”, acrescenta o governo. Os fundamentos de aplicação do horário de verão, segundo o Ministério de Minas e Energia, mostram que “quanto mais próximo aos trópicos tal aproveitamento é mais intensivo e quando se afasta destes e se aproxima da linha do Equador, se reduz o aproveitamento, tendo em vista a menor intensificação da luz natural ao longo do dia, no verão”.
(Fonte: Alexandro Martello/ G1)