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Soraia Abreu Pedrozo
O preço do seguro de um veículo é definido, em cerca de 60%, por seu CEP de pernoite. Em outras palavras, o local onde se reside é determinante para concluir o valor da apólice. Dependendo da região, de acordo com o Plinio Bíscaro, sócio de uma corretora de Santo André, o custo pode ficar entre 30% e 40% mais caro do que o preço normal.
Geralmente os lugares que encarecem o seguro têm em seu entorno faculdades, igrejas, bares, restaurantes e grande concentração de comércio. "São bairros com muita movimentação de pessoas e alto fluxo de carros, o que pode, inclusive, influenciar na probabilidade de colisões", diz Maria Zambelli, sócia de uma corretora de São Bernardo.
No Grande ABC, Maria aponta como locais desse tipo a região central de São Bernardo e o Rudge Ramos. "Lá existem quatro universidades: Metodista, Uniban, Mauá e Unip, e seus estacionamentos não são suficientes para os alunos, que estacionam seus veículos nas ruas. Os ladrões sabem que os estudantes ficam assistindo as aulas por algum tempo e que demoram a voltar, por isso se tornam alvo fácil", explica.
Para se ter ideia da variação dos preços de apólice de uma cidade para outra - embora seja o CEP que prevaleça -, um Fiat Punto 1.8, ano 2008 sai segurado por R$ 2.191 em Santo André, R$ 2.204 em São Bernardo, R$ 2.248 em São Caetano, R$ 2.395 em Diadema, e R$ 2.594 em São Paulo.
MODELOS - Outro item que conta muito para compor o preço da apólice é o modelo do automóvel. "Na região, dependendo do tipo do carro, se ele é mais ou menos visado para roubos, o valor pode encarecer entre 3% e 20%", afirma Maria.
Dentre os mais roubados encontram-se o Volkswagen Gol, o Fiat Uno Mille e o Fiat Palio. "Tudo varia de acordo com o índice de sinistralidade dos modelos, medidos também pelo número de boletins de ocorrência", explica Bíscaro.
Tanto que, de um ano para outro, o valor da apólice pode aumentar ou diminuir de acordo com a quantidade de roubos do veículo.
Perfil do condutor também contribui para formar valor
O perfil do condutor do automóvel é outro ponto que conta muito na formação do preço da apólice de seguro. Conforme explica Davi Inácio dos Santos, sócio de uma corretora de Diadema, motoristas entre 18 e 25 anos têm probabilidade maior de cometer sinistros, pois têm menos tempo de carteira de habilitação. "O fato de a pessoa ser casada ou solteira também acaba influenciando, pois se ela é casada faz mais passeios em família, agora, se é solteira, tende a sair mais para a noite", conta.