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 Defesa do Consumidor
 

Baixa renda ignora Procon

Fonte: Diário do Nordeste 3/8/2010

Texto enviado ao JurisWay em 04/08/2010.

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São Paulo. A maioria da população de baixa renda, que ganha até dois salários mínimos, não conhece o Procon. A conclusão faz parte de uma pesquisa da Escola de Direito da Fundação Getúlio Vargas, que divulgou ontem o Índice de Confiança na Justiça (ICJBrasil).

Nesta faixa de renda, 60% das pessoas dizem não conhecer o órgão de defesa do consumidor, enquanto a porcentagem passa a variar de 2% a 5% entre quem ganha mais de dois salários mínimos.

O ICJBrasil, que incluiu entre suas perguntas um item sobre o Procon, começou a ser mensurado pela Escola de Direito da FGV no segundo trimestre do ano passado. Para o levantamento do segundo trimestre de 2010 foram ouvidas 1.550 pessoas em sete Estados: Rio Grande do Sul, São Paulo, Distrito Federal, Minas Gerais, Pernambuco, Bahia e Rio de Janeiro. A pesquisa foi feita entre os meses de abril e junho.

"Apesar de bastante conhecido entre as faixas de renda mais altas, o Procon atende setores específicos da população", explicou Luciana Gross Cunha, que coordenou o índice.

Considerando todas as faixas de renda, apenas 19% das pessoas já utilizaram os serviços do Procon. "Quanto maior a renda e mais alta a escolaridade, maior a utilização", afirmou a especialista.

Segundo o secretário executivo do Procon/CE, João Gualberto Feitosa Soares, a procura pelos serviços prestados pelo órgão no Estado é bastante intensa, independente de classe social. "É grande a quantidade de pessoas que procura o Procon no Ceará", reforça.

Satisfação é grande

Apesar de a porcentagem de pessoas que já recorreram ao Procon ser baixa, a satisfação com os serviços é grande: 53% disseram estar "muito satisfeitos" com o órgão de defesa do consumidor, enquanto 32% declararam estar "um pouco satisfeitos". Por outro lado, 8% afirmaram estar "um pouco insatisfeitos" e 6% "muito insatisfeitos". Entre quem recorreu ao órgão, 59% disseram ter conseguido solucionar seu problema.




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