Últimos artigos
Megadesconto pode ocultar golpe; veja dicas de compra online19/07/2011
Abastecer o carro nas estradas pode sair mais barato22/12/2010
Serasa: emissão de cheques sem fundos volta a crescer 22/12/2010
Saiba se vale a pena a suspensão de um serviço durante as férias 22/12/2010
Cartão de crédito é a principal pendência para 71% dos endividados 22/12/2010
CNC: total de endividados cai para 58,3% em dezembro 22/12/2010
Aneel criará tarifas diferenciadas para cobrança de luz 22/12/2010
Prévia da inflação oficial avança em 2010 com preços dos alimentos 22/12/2010
Carne sobe mais e alimenta inflação 22/12/2010
Aeroviários e aeronautas mantêm greve para o dia 23, antevéspera de Natal 22/12/2010
Fonte: O Estado de S. Paulo - Online 4/8/2010
Texto enviado ao JurisWay em 04/08/2010.
Insatisfação com o nível de demanda no mercado interno levou o ICS a recuar 1,5% em julho ante junho
Alessandra Saraiva, da Agência Estado
RIO - A insatisfação com o nível atual da demanda no mercado interno fez com que o humor dos empresários do setor de serviços continuasse em trajetória de queda no País. É o que mostrou a Fundação Getúlio Vargas (FGV) nesta quarta-feira, 4, ao anunciar o Índice de Confiança de Serviços (ICS), que caiu 1,5% em julho contra junho - sendo que, em junho, a queda do indicador tinha sido menos intensa, de 1,4%. Ainda segundo a FGV, esta foi o quarto recuo consecutivo do ICS, indicador novo da fundação, que acumula redução, até julho, de 4,4% desde março deste ano.
Em uma escala de 0 a 200 pontos, onde resultados abaixo de 100 pontos são considerados negativos, e desempenhos próximos a 200 pontos são classificados como positivos, o ICS saiu de 131,5 pontos para 129,5 pontos, de junho para julho. A FGV comentou que, mesmo com o recuo, o nível do índice ainda é elevado, em termoshistóricos. No entanto, segundo comunicado da instituição, "o resultado sinaliza que o ritmo de atividade do setor (de serviços) continua em fase de desaceleração".
Assim como o Índice de Confiança da Indústria (ICI) e o Índice de Confiança do Consumidor (ICC), também produzidos pela FGV, o ICS é dividido em dois sub-indicadores. O Índice da Situação Atual - S (ISA-S), que mostrou queda de 5,2% em julho após registrar taxa positiva de 0,2% em junho, e atingiu o pior nível desde fevereiro de 2010; e o Índice de Expectativas - S (IE-S) que teve alta de 1,6% em julho, após cair 2,8% em junho.
Para a FGV, o indicador que mede a satisfação com o nível atual da demanda foi o que mais contribuiu para a redução do ISA-S em julho e, por consequência, influenciou a taxa negativa do ICS. Das 2.092 empresas consultadas para cálculo do indicador, 18,6% avaliaram a demanda atual como forte, e 15,4% a consideraram fraca. Em junho, estas parcelas haviam sido de 23,2% e 12,5%, respectivamente.
Esta é a terceira divulgação oficial do indicador de serviços. A pesquisa de dados para o ICS ocorreu entre os dias 5 e 29 de julho.