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Na volta às aulas, os pais devem ficar atentos para evitar que os filhos carreguem carga maior do que deveriam. Segundo a OMS, quilos a mais em bolsas levam nada menos que 85% da população mundial a ter dores nas costas
Rio - O segundo semestre do ano letivo começa hoje e os pais devem ficar de olho nas mochilas das crianças. O excesso de peso em bolsas e mochilas, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), é um dos motivos que levam 85% da população mundial a sofrer com dor nas costas.
O máximo que a mochila escolar deve pesar é em torno de 10% do peso corporal da criança. Segundo ortopedista pediátrico e presidente da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia, Cláudio Santili, exceder este limite representa um risco maior de dores lombares crônicas, desconforto ou desvios da coluna, como cifose (corcunda), lordose (postura empinada) e escoliose (curva lateral).
Entretanto, tais problemas costumam aparecer a longo prazo. “A criança permanece na escola por mais de 10 anos. Se ao longo deste tempo ela carregar sempre excesso de peso, quando for mais velha pode adquirir postura errada e sentir dores. Além disso, dependendo do tipo de bolsa e como usa, pode vir a ter tendinite”, explica o ortopedista.
Além de se verificar se realmente é necessário levar tanta carga na mochila, são importantes a escolha do modelo e o uso correto. A do tipo ‘carteiro’ é a pior: a criança tem que forçar a musculatura de um lado, para compensar o outro e manter o equilíbrio. A mochila deve ser usada nas costas e com apoio nos ombros, de 5 a 10 cm da cintura. Cinto abdominal para dissipar o peso ou rodinhas ajudam muito.
Estudo feito em 2003 pela Pro Teste (Associação Brasileira de Defesa do Consumidor) mostra que o sobrepeso está, na maioria das vezes, relacionado a livros, dicionários e brinquedos desnecessários.