IGP-M desacelera na segunda prévia de julho

RIO - O Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M), usado para o reajuste dos aluguéis, variou 0,03%, na segunda prévia de julho, segundo dados da Fundação getulio Vargas (FGV). No mês anterior, para o mesmo período de coleta, a variação foi de 1,06%. O segundo decêndio do IGP-M compreende o intervalo entre os dias 21 do mês anterior e 10 do mês de referência.

O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) apresentou variação de -0,01%, no segundo decêndio de julho. No mesmo período do mês anterior, a variação foi de 1,37%. A taxa de variação dos Bens Finais avançou de -0,49% para -0,20%. A maior contribuição para esta aceleração teve origem no subgrupo alimentos processados, cuja taxa passou de -2,50% para -0,31%.

A taxa de variação do grupo Bens Intermediários passou de 0,88%, em junho, para 0,02%, em julho. O destaque coube ao subgrupo materiais e componentes para a manufatura, cuja taxa passou de 0,87% para -0,04%.

O índice referente a Matérias-Primas Brutas teve sua taxa de variação reduzida de 4,75% para 0,21%. Os itens que mais contribuíram para este movimento foram: minério de ferro (32,61% para -0,73%), leite in natura (2,15% para -4,23%) e milho (em grão) (3,09% para -2,66%). Em sentido oposto, destacam-se: cana-de-açúcar (-4,60% para 0,61%), bovinos (-0,49% para 1,73%) e algodão (em caroço) (-4,35% para 6,10%).

O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) registrou variação de -0,18%, no segundo decêndio de julho, ante -0,20%, no mesmo período do mês anterior. Dois dos sete grupos componentes do índice registraram acréscimos em suas taxas de variação: Alimentação (-1,49% para -0,88%) e Despesas Diversas (0,21% para 0,60%). Na primeira classe de despesa, vale mencionar o comportamento dos preços dos itens: hortaliças e legumes (-7,99% para -6,39%), frutas (-2,08% para 1,52%) e carnes bovinas (-0,54% para 0,23%). Na segunda, o destaque partiu do item cigarro, cuja taxa passou de 1,34% para 2,17%.

Em sentido oposto, apresentaram decréscimos em suas taxas de variação os grupos: Vestuário (1,09% para -0,03%), Habitação (0,44% para 0,12%), Educação, Leitura e Recreação (0,15% para -0,09%), Saúde e Cuidados Pessoais (0,45% para 0,39%) e Transportes (-0,13% para -0,15%). Os itens que mais influenciaram a desaceleração destes grupos foram: roupas (0,97% para -0,04%), tarifa de eletricidade residencial (1,26% para 0,23%), passagem aérea (5,72% para -5,18%), medicamentos em geral (0,50% para 0,01%) e seguro facultativo para veículo (2,58% para -0,02%), respectivamente.

O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) apresentou, no segundo decêndio de julho, taxa de 0,72%, ante 2,09%, no segundo decêndio do mês anterior. A taxa do índice relativo a Materiais, Equipamentos e Serviços passou de 1,04%, em junho, para 0,55%, em julho. O índice que capta o custo da Mão de Obra registrou taxa de 0,91%, inferior à do mês anterior, de 3,21%.