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De acordo com a Anefac, das seis linhas de crédito, somente o cartão de crédito não apresentou mudanças na taxa de juros cobrada do consumidor, que permaneceu em 10,69% ao mês (238,30% ao ano). No comércio, os juros ao consumidor subiram de 5,83% ao mês (97,38% ao ano) em maio para 5,88% ao mês (98,50% ao ano) em junho.
No caso do cheque especial, a taxa cobrada passou de 7,43% ao mês (136,32% ao ano) para 7,50% ao mês (138,18% ao ano). Os bancos cobraram juros médios em linhas de empréstimo pessoal de 4,85% ao mês (76,53% ao ano) em maio.
Em junho, segundo a Anefac, o percentual nesta modalidade de crédito subiu para 4,87% ao mês (76,94% ao ano). A taxa do CDC (crédito direto ao consumidor) em bancos teve alta de 2,45% ao mês (33,70% ao ano) para 2,48% ao mês (34,17% ao ano) de maio para junho. No caso do empréstimo pessoal em financeiras, a elevação foi de 9,93% ao mês (211,45% ao ano) para 9,98% ao mês (213,16% ao ano).
Empresas - As taxas cobradas de pessoas jurídicas subiram em todas as modalidades consideradas. O juro médio para as empresas foi de 3,72% ao mês (55,01% ao ano) em junho, ante 3,67% ao mês (54,11% ao ano) registrado em maio. A taxa das operações de capital de giro subiu de 3,15% ao mês (45,09% ao ano) para 3,21% ao mês (46,10% ao ano) de maio para junho. Na modalidade desconto de duplicatas, passou de 3,17% ao mês (45,43% ao ano) para 3,22% ao mês (46,27% ao ano). No caso do desconto de cheque, teve alta de 3,26% ao mês (46,96% ao ano) para 3,29% ao mês (47,47% ao ano). A taxa de juros cobrada na modalidade conta garantida avançou de 5,10% ao mês (81,65% ao ano) para 5,16% ao mês (82,90% ao ano).
Segundo a Anefac, apesar das elevações verificadas, o ano deve ser positivo para o crédito tanto para o consumidor quanto para as empresas. "As taxas de juros das operações de crédito bem como as condições de crédito (ampliação de prazos, aumento do volume emprestado, maior flexibilidade) deverão melhorar daqui para frente", registrou a associação. "O ano de 2010 deverá ser extremamente positivo no crédito, fazendo com que o volume total atinja 50% do PIB (Produto Interno Bruto)."