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As operadoras de cartões passam a unificar os terminais de pagamento nesta quinta-feira. O fim da exclusividade pode baratear os custos para o comércio e facilitar a vida do cliente.
Com a mudança, as duas principais bandeiras passam a dividir os terminais. A Cielo (ex-Visanet), que tinha exclusividade com a Visa, começa a aceitar a bandeira de cartões Mastercard em seus terminais de pagamento (da Redecard), e vice-versa.
As novas parcerias mudam o cenário de concorrência no mercado de cartões, já que os lojistas poderão usar apenas um terminal para operar as duas bandeiras.
Na ocasião do anúncio da mudança, Gilberto Caldart, presidente da MasterCard Brasil e Cone Sul, afirmou que "a abertura do mercado estimulará a criatividade e a inovação no desenvolvimento de novos produtos e serviços, contribuindo para acelerar a substituição de cheque e dinheiro por um meio de pagamento muito mais seguro e conveniente."
A Cielo já havia informado também que a rede da companhia estava pronta para operar as duas bandeiras, sem necessidade de troca de terminais. Segundo Rômulo Dias, presidente da Cielo, a união é um divisor de águas no negócio das duas companhias.
Mercado
O Brasil tem cerca de 586 milhões de plásticos, segundo dados da Abecs (Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços) até o final de abril.
Por mês, são cerca de 536 milhões de transações e R$ 40 bilhões de faturamento.
A expectativa do setor é de crescimento, tanto no número de cartões espalhados pelo país como do faturamento.
Se o ritmo de crescimento se mantiver, o Brasil atingirá 628 milhões de plásticos em dezembro, de acordo com a Abecs. Isso significa uma média de mais de três cartões para cada brasileiro, considerando a população de quase 193 milhões de pessoas, com base em números do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).