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Estudo revela que 98% das crianças consomem sal em excesso e 57% não ingerem quantidade necessária de cálcio
POR CLARISSA MELLO
O coordenador do estudo da Danone Research, Guilherme Rodrigues, afirma que os pais devem ficar atentos não só ao que as crianças comem na escola, mas principalmente dentro de casa.
“Nosso levantamento mostrou que a criança come melhor na escola pública do que na privada. E melhor na escola do que em casa”, diz.
Para Wilma Amorim, nutricionista do Instituto Estadual de Diabetes e Endocrinologia Luiz Capriglione, o que mais impressionou no estudo foi a conclusão de que a maior parte do consumo de sal não vem de salgadinhos ou comidas prontas, mas do arroz e feijão preparados em casa.
“Isso é muito preocupante. É inexplicável que a criança coma tanto sal. Os pais devem retirar o saleiro da mesa e ter muito cuidado no preparo das refeições”, alerta Amorim.
“Isso equivale a dois copos de leite e duas fatias de queijo amarelo, ou substituir uma dessas porções por iogurte”, ensina a especialista.
É o caso da pequena Sofia Campos Gramático, 5 anos. Ela bebe ao menos dois copos de leite por dia, além de iogurte e bisnaguinha com requeijão.
“Tentamos controlar a alimentação para que ela não coma besteira quando está em casa. Na escola ela come salada, arroz, feijão e frutas. E sempre que ela tem vontade de comer balas, ela pergunta se pode”, conta o pai da menina, o bancário Sérgio Gramático, 38.
Amorim afirma que o ideal é que a criança faça quatro refeições por dia, com intervalo de três horas. No almoço e jantar, nada de pão. O certo é arroz, feijão, carne, salada e frutas.
“O cálcio deve ser consumido no café da manhã e no lanche, para que seja melhor absorvido”, esclarece a profissional.