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Boa safra de cana-de-açúcar faz os preços caírem 4%. Previsão é de mais redução
POR TAMARA MENEZES
Rio - A colheita e a boa safra que puxam para baixo o preço do açúcar também se refletem no álcool combustível, que está mais barato nas bombas. De acordo com levantamento de preços da Agência Nacional do Petróleo (ANP), em maio, o preço médio estava em R$ 1,75 no Estado do Rio. O GNV também ficou mais em conta.
A queda de 4% no álcool — agora chamado etanol — poderá ser ainda maior nas próximas semanas, com o aumento da oferta. O preço da gasolina ficou estável nas avaliações de 9 a 30 de maio. Já o gás natural passou de R$ 1,57 a R$ 1,53.
Segundo a União da Indústria de Cana-de-Açúcar (Unica), 45% do produto é colhido entre julho e setembro, e a maior parte (56,7%) da safra deverá ser usada na produção de etanol este ano. A entidade calcula que a produção de álcool vá crescer 15,6%.
Na terça-feira, o consumo de gás natural atingiu pico de 39,6 milhões de metros cúbicos, sem contar a produção de usinas termelétricas. A diretora de Gás e Energia da Petrobras, Maria da Graça Foster, explicou que o consumo de gás natural já retornou a nível equivalente ao do período pré-crise global. O volume é alavancado, principalmente, pelo consumo industrial, que responde por 80% do total.
GÁS DE TUPI
“O restante é gás natural veicular e gás usado nas residências ou no comércio”, destacou Maria da Graça, quarta-feira, após audiência da Comissão de Minas e Energia na Câmara dos Deputados. Segundo ela, a Petrobras deverá definir, até março de 2011, solução para distribuir o gás natural produzido no pré-sal do campo de Tupi.
Solange Ferreira e Eduardo Zeferino abastecem com álcool combustível. “Ultimamente, não temos pesquisado preços. Mas é preciso, para economizar. Ontem, abastecemos num posto em que o litro do álcool estava 20 centavos mais caro”, disse a secretária, 45 anos. Para Eduardo, 34, mecânico, o álcool está com preço melhor: “Se meu carro fosse flex, não usaria gasolina”.
Orientação sobre consumo correto e legal
Direitos e deveres no consumo de combustível são algumas dicas que a Agência Nacional do Petróleo (ANP) vai divulgar no evento ‘ANP Comunidade’, amanhã, no Morro Pavão-Pavãozinho, Zona Sul do Rio. Com participação do Sindicato das Distribuidoras de Gás (Sindigás), a ação é parte da campanha que reduziu em 80% o número de revendas ilegais de gás de cozinha.
Com a chegada da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP), o preço do botijão na área caiu quase R$ 10. “Estamos muito entusiasmados. Aproveitaremos para reforçar que, com uso adequado e instalações seguras, o Gás LP, além de seguro, é mais barato”, diz o presidente do Sindigás, Sergio Bandeira de Mello.