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Custo dos aparelhos caiu cerca de 9% nos últimos 12 meses em seis capitais, diz FGV
O levantamento, realizado pela FGV (Fundação Getúlio Vargas) e divulgado nesta segunda-feira (31), levou em conta o preço dos produtos em São Paulo, Rio de Janeiro, Porto Alegre, Belo Horizonte, Brasília, Salvador e Recife.
O economista André Braz explica que os aparelhos de celular apresentaram essas variações devido ao movimento comum de substituição de tecnologias.
- O celular é um tipo de produto com lançamentos um atrás do outro. Sempre chegam novos, e os antigos continuam no mercado, com preços menores. Isso é resultado da evolução tecnológica.
A capital baiana foi a que teve maior queda no preço dos aparelhos (-18,36%), seguida por Brasília (-17,90%), Porto Alegre (-11,41%), São Paulo, (-8,92%), Rio de Janeiro (-8,09%), Belo Horizonte (- 7,64%) e Recife (-7,03%).
- O celular, quando comparado com outros produtos, tem um valor mais elevado. O fato de ele ter ficado mais barato não quer dizer que todo mundo vai comprar um para dar de presente. Ele ainda é um produto caro se comparado com flores, bombons, sapatos. Há quem não consiga dar um celular para a namorada.
Show e hotel mais caro
Na média do país, entre os produtos que tiveram as maiores altas estão os arranjos de flores e plantas (15,17%), as entradas para show (13,03%), os cintos e bolsas (7,09%), as refeições em restaurante (6,38%) e as sandálias, sapatos e vestidos (que subiram 5,58%, 5,54% e 5,52%, respectivamente). Os que ficaram mais baratos foram os celulares (-9,01%) e os agasalhos (-4,87%).
No acumulado de 12 meses entre 2008 e 2009, os maiores aumentos haviam sido das diárias de hotel (11,92%), das entradas para teatro (11,77%), das bijuterias (10,88%) e dos cintos e bolsas (10,09%).
- O destaque que a pesquisa mostra é a variação nos preços dos restaurantes e hotéis, que ficaram mais caros. A situação econômica melhorou, há mais emprego e a renda subiu. Com isso, a gente passa a comer fora, sair mais, e acabam aparecendo nos preços.
Segundo o economista, o aumento no consumo pode elevar os preços até o fim do ano, mas, até agora, eles ficaram abaixo da inflação. Ele diz que, em termos reais, não houve alta de preços nos últimos 12 meses.