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Valorização do açúcar no mercado internacional afeta produto; setor deve receber R$ 2,5 bi
Esse estoque permitirá que o governo interfira na relação entre oferta e demanda do combustível. Como os preços do etanol são determinados por essa equação e flutuam livremente, esse projeto dará maior controle ao setor público para determinar o valor do álcool.
O álcool é capaz de competir com a gasolina quando custa até 70% do preço do derivado de petróleo. Quando isso não ocorre, os produtores de cana preferem produzir e exportar açúcar, explica o Ipea. Para ajudar, o açúcar ainda está valorizado no mercado internacional por causa das safras ruins de cana na Ásia, o que faz os produtores preferirem vender o produto para outros países, em vez de produzir álcool para consumo no mercado interno.
O governo deve ainda lançar mão da regulação do mercado para consolidar as compras futuras, com prazos de até dois anos. O objetivo é garantir o preço de fornecimento e a liberação da alíquota para importação de etanol, atualmente em 20%. Com isso, espera-se incentivar as usinas a produzirem mais álcool para o mercado interno.
Além da possibilidade de o governo estocar etanol para manter sob controle o preço do produto no Brasil, o Ipea aponta no estudo divulgado nesta quarta-feira outras duas soluções. A primeira seria a criação de empresas que comercializem etanol. A outra possibilidade é ampliar a oferta de carros flex no mercado, que possibilita ao consumidor escolher entre o álcool e a gasolina na hora de abastecer seus veículos.
- É natural que a volatilidade de preços continue a existir, até porque, ao contrário do petróleo, a produção de cana depende das condições climáticas. Ela pode, porém, diminuir com a presença dos novos agentes e de mecanismos de financiamento, estocagem e comercialização.