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UFRJ adia votação sobre adoção de cotas para dia 27 de maio

Fonte: Portal do Jornal O Globo 14/5/2010

Texto enviado ao JurisWay em 14/05/2010.

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RIO - O Conselho Universitário (Consuni) da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) não votou nesta quinta-feira (13) a proposta sobre a adoção de cotas. A questão era o sexto ponto na pauta de votação da qual só foram votados três, nesta quinta-feira.

O reitor da universidade, professor Aloísio Teixeira, afirmou, após a sessão, que a resolução sobre ações afirmativas será o único tema da reunião do dia 27 deste mês, para que haja tempo suficiente de debate e votação. Na próxima semana, ele vai convocar uma reunião extraordinária para votar todos os pontos pendentes da pauta.

Teixeira admitiu que a proposta deve ser aprovada pelo conselho, já que não define o modelo de políticas afirmativas, apenas indica que a UFRJ irá adotá-las já no próximo vestibular. Ele reafirmou a sua posição contra as cotas, mas considera que será a oportunidade de fazer um debate amplo sobre o acesso à universidade.

Antes do início da plenária, o autor da resolução, professor do Instituto de Economia Marcelo Paixão, já considerava difícil a votação nesta quinta, devido a quantidade de assuntos a serem debatidos. Para ele, a proposta chega como consenso ao Consuni, já que foi aprovada por unanimidade nas comissões de ensino e titulação, desenvolvimento e legislação e normas.

Vários membros do movimento negro acompanharam a reunião. Frei David, fundador da ONG Educafro, foi repreendido pelos conselheiros ao se manifestar quando o reitor sugeriu que a proposta fosse retirada da pauta, pois acreditava que não haveria tempo hábil. Ele fez um apelo para que Teixeira se sensibilizasse com a questão e confirmou presença no dia 27.

O ponto da pauta que gerou polêmica, e impediu a votação sobre as cotas, tratava da divisão das vagas para professores entre as unidades. A disputa, que sempre gera protestos, foi apimentada pela presença de cerca de 60 estudantes da Faculdade Nacional de Direito (FND). Eles protestavam contra o pequeno número de concursos previstos, nove, quando a demanda era 25. No fim, nem mesmo o relatório sobre o assunto foi votado porque um conselheiro pediu vista.



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