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Rio - Comprar parcelado vai ficar mais caro em breve. Esse é o primeiro reflexo da elevação em 0,75 ponto percentual da taxa básica de juros — a Selic —, anunciada ontem pelo Banco Central. Todos os financiamentos deverão sofrer aumentos nas próximas semanas.
O Crédito Direto ao Consumidor (CDC) para compra de veículos vai sofrer mais impacto. Nessa modalidade, a Associação Nacional de Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (Anefac) estima que a alta chegue a 2,58% por mês.Para comprar um carro que custa R$ 25 mil em 60 parcelas financiadas pelo banco, o consumidor pagava, em média, R$ 777,79, e taxa de 2,33%. Agora, o crédito passa a custar 2,39% ao mês, com mensalidades de R$ 788,68, e o custo final aumenta em R$ 653,40.
Para Miguel de Oliveira, vice-presidente da entidade, o consumidor não sentirá tanto a diferença de 0,89%. “Existe um distanciamento muito grande. Na média da pessoa física, os juros atingem 119,48% ao ano, uma variação de mais de 1.200%”, alerta, comparando com a Selic.
Já a Fecomércio-RJ aposta na alta do crédito. “A elevação será repassada à ponta pelos bancos, diferente do que acontece com reduções. Outra vez empresários e consumidores pagarão a conta”, diz o presidente da federação, Orlando Diniz.