Últimos artigos
Consumo de gás natural no País cresce 55% em outubro 22/12/2010
União desvia R$ 43 bi de fundo de telecomunicação 22/12/2010
Senado aprova regulamentação da profissão de arquiteto e urbanista 22/12/2010
Cartão aluguel pode ser ampliado 22/12/2010
Em 2010, nº de celulares pode passar de 200 milhões 22/12/2010
Regras disciplinam mediação e conciliação 16/12/2010
Nova lei obriga noivos acima de 70 anos a ter separação de bens 16/12/2010
Quase metade da população brasileira tem veículo próprio 16/12/2010
Livros de papel e os clubes de leitura continuam em alta no Brasil 16/12/2010
Equipamentos eletrônicos sem utilidade serão recolhidos para reciclagem no Rio 16/12/2010
Fonte: Portal do Jornal O Globo 29/4/2010
Texto enviado ao JurisWay em 29/04/2010.
BRASÍLIA - Apesar de o presidente Luiz Inácio Lula da Silva ter defendido um reajuste de 7% para aposentados que ganham acima de um salário mínimo, o impasse continua. O PMDB do Senado, além de outros partidos menores, insiste em um reajuste de 7,7%. O PMDB informou sua posição nesta quarta-feira em reunião entre os líderes governistas da Câmara e do Senado. A expectativa é que o impasse seja decido na quinta-feira durante encontro do presidente Lula com senadores da base aliada. Na verdade, os partidos, em especial o PMDB, querem ter uma posição única nas duas Casas para evitar desgastes. A votação da MP foi adiada para a próxima terça-feira.
Diante do impasse, o líder do governo na Câmara, Cândido Vaccarezza (PT-SP), admitiu que a votação da proposta ficará para a semana que vem. Para marcar a posição do governo, Vaccarezza apresentou seu parecer sobre a medida provisória 475, fixando em 7% o reajuste dos aposentados que ganham acima do salário mínimo, contra os 6,14% previstos no texto original da MP e que já estão sendo pagos desde janeiro.
- Há uma parte da base que quer 7,7%. O PMDB do Senado defende 7,7%, portanto há um impasse. O governo já disse que 7% já é o limite. Já estaríamos esticando a corda. Amanhã, o presidente Lula falará com os senadores sobre esse assunto - disse o líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR).
O líder do PMDB no Senado, Renan Calheiros (AL), anunciou em plenário a sua posição:
- Não temos como assumir uma posição diferente desta de 7,7%. O PMDB tem muita dificuldade de votar diferente dessa posição porque o Senado já aprovou proposta semelhante no passado. Considero irrelevante o impasse que se dá, se é 7% ou 7,7% - disse Renan
- O PMDB na Câmara não vai votar essa MP sem estar afinado com o PMDB do Senado. Não vamos criar constrangimentos ainda maiores - acrescentou o líder do PMDB na Câmara, Henrique Eduardo Alves (RN).