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SÃO PAULO - O fim da isenção do IPI e o aumento no preço do aço deve levar a indústria automobilística a aumentar os preços dos carros. De acordo com o presidente da Anfavea, Jackson Schneider, as montadoras e as siderúrgicas estão negociando o reajuste da matéria-prima, o que deve provocar aumento de preço ao consumidor, pois o valor será repassado.
Ele disse que as vendas, com o fim da isenção do IPI, devem cair a partir da segunda quinzena deste mês e em maio. Nos primeiros 15 dias deste mês, segundo o presidente da Anfavea, ainda estarão à venda carros produzidos com isenção de IPI que estão em estoque.
Indústria e concessionárias, de acordo com a entidade, têm estoque suficiente para 18 dias de vendas, o que é considerado baixo por Schneider, já que houve antecipação de compra por parte do consumidor, para aproveitar a isenção do imposto.
Apesar da previsão de queda de vendas, a Anfavea mantém a previsão de crescimento de 8% para o ano de 2010.
- É claro que existe um efeito com o aumento da carga tributária e seu futuro repasse aos preços. Isso deve acontecer a partir da segunda quinzena de abril e maio, com algum tipo de queda de mercado; Mas as condições gerais da economia, no que diz respeito ao crescimento projetado do PIB, ao aumento do número de empregos e da massa salarial e ao índice de confiança do consumidor, nos levam a uma perspectiva otimista, de recuperação. O mercado deve vender 3,4 milhões de unidades em 2010 - disse Schneider.
No que depender da indústria automobilística, segundo ele, não haverá inflação de demanda. O presidente da Anfavea afirma que os índices de reajuste dos preços do setor ficaram abaixo da inflação nos últimos anos.
- Temos servido, portanto, como fator moderador, para baixo, do crescimento da inflação. A indústria automotiva não servirá como impactador desta decisão de aumento de juro para controlar a inflação de demanda - disse ele.