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Rio- Mudança na forma de mensurar a expectativa de vida da população, anunciada ontem, vai permitir que os brasileiros paguem menos na hora de comprar um seguro de vida. Por outro lado, vai obrigar o cliente a contribuir por mais tempo em planos de previdência para garantir o mesmo benefício.
Segundo o setor, o preço do seguro de vida deve cair entre 10% e 15% com a nova tábua atuarial desenvolvida especialmente para o mercado brasileiro, que eleva a expectativa de vida dos consumidores desse tipo de produto no País. Antes, o segmento adotava como parâmetro dados da população dos Estados Unidos.
O presidente da Superintendência de Seguros Privados (Susep), Armando Vergílio, explicou que a previsão tomou como base homens e mulheres de 40 anos, faixa que mais consume seguros no País. Pela nova tábua, brasileiros com essa idade tiveram expectativa de vida elevada em sete anos.
“É um marco histórico para o setor que passará a ter produtos adaptados a nossa realidade”, afirmou Vergílio.
A nova fórmula para cálculo dos seguros considera apenas os consumidores de planos de previdência e seguros no Brasil. Esse universo corresponde a 32 milhões de pessoas. Com a novidade, no caso da previdência, as mulheres saíram mais prejudicadas ao adotar a nova tábua.
Para manter o mesmo benefício, uma mulher na faixa de 40 anos terá de contribuir por mais seis meses, enquanto os homens vão precisar de apenas um mês para garantir sua programação inicial. Vergílio ressaltou que somente os novos contratos vão refletir a mudança na expectativa de vida.