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Destinos mais em conta são Nova Zelândia, Austrália e Canadá, diz especialista
Marcelo Capucci tem 27 anos e vai passar três meses na cidade de Vitória, no Canadá, estudando inglês. Ele só embarca em abril, mas já sabe até quanto custa um Big Mac por lá.
Em fóruns na internet e mesmo no Facebook, uma rede social similar ao Orkut, o estudante encontrou brasileiros que estavam na cidade canadense. Assim, ficou mais fácil conseguir dicas sobre o preço da comida, do transporte e até das roupas.
Um material enviado pela universidade onde ele vai estudar também ajudou nesse ponto.
Colocando tudo na ponta do lápis, Capucci calculou que vai gastar cerca de R$ 1.400 (US$ 800) por mês no Canadá.
O estudante vem planejando a viagem desde 2007. Ele visitou feiras de intercâmbio para escolher a agência e o curso, e só vai agora porque o dólar canadense está com um bom preço:
- Com a crise entre 2008 e 2009, ficou quase impossível viajar. Agora, o projeto cabe no meu orçamento.
Marcia Mattos, gerente de cursos no exterior do STB (Student Travel Bureau), recomenda planejar a viagem com, pelo menos, oito ou nove meses de antecedência. Isso ajuda, por exemplo, a conseguir passagem aérea mais barata.
Destinos e épocas
As primeiras coisas a serem decididas no intercâmbio são o destino e a época do ano da viagem. São essas decisões que vão fazer a maior diferença no custo total.
Cláudia Farina, diretora da SIP (Student International Programs), conta que, atualmente, os destinos mais em conta são a Nova Zelândia (moeda local a R$ 1,24), Austrália (moeda a R$ 1,62) e o Canadá (dólar a R$ 1,73).
A Inglaterra é a mais cara, mas muita gente ainda prefere ir para lá, pela possibilidade de conhecer outros países europeus.
Para economizar na passagem aérea, a melhor saída é voar na baixa temporada, explica Adriana Covelo, diretora da unidade de São Paulo da BEX Intercâmbio. Os meses mais baratos costumam ser entre março e maio e entre agosto e novembro.
Vale sempre tentar comprar a passagem de estudante (para quem tem menos de 35 anos), que costuma ser mais em conta.
Quem vai viajar por agências precisa ter cuidado na escolha, alerta Maura Leão, da Belta, associação de instituições que trabalham com intercâmbios no estrangeiro:
- O ideal é que seja uma empresa com referências, seja da associação [Belta] ou mesmo de pessoas que já usaram o serviço. O estudante precisa confiar na agência e se sentir seguro.