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Fonte: Portal do Jornal O Globo 15/3/2010
Texto enviado ao JurisWay em 15/03/2010.
BRASÍLIA - Os moradores de cinco capitais do país - Maceió, Rio Branco, Macapá, Boa Vista e Porto Velho - vão ter que assistir a Copa do Mundo na África do Sul, a partir do dia 11 de junho, pela velha TV analógica. Apesar da promessa do ministro das Comunicações, Helio Costa, de que todas as capitais do país teriam a TV digital até o fim de 2009, isso não aconteceu. Não há perspectiva de que até junho as transmissões digitais estejam disponíveis nesses municípios.
Moradores de 32 cidades, entre elas Rio e São Paulo, já dispõem da tecnologia digital e poderão acompanhar os jogos da seleção brasileira com detalhes. No Rio, oito emissoras já fazem transmissões digitais; em Brasília, nove; e em São Paulo, 14. Até junho de 2016, todas as emissoras terão de fazer a transmissão simultânea nos sistemas analógico e digital. Depois desse prazo, o sistema analógico será desativado em todo o país.
Outro problema diz respeito ao cumprimento do cronograma para a implantação da TV digital. O prazo para que todas as geradoras apresentassem o pedido de consignação do canal de TV digital era 31 de março de 2009. Mas, segundo a Secretaria de Serviços de Comunicação Eletrônica do ministério, a entrega se estendeu até o fim do ano. O cronograma original previa que os testes começassem no primeiro semestre de 2011. Se o prazo não for cumprido, as emissoras terão de devolver o canal.
Segundo uma fonte do governo, muitas emissoras, embora estejam com a documentação pronta, estão pedindo para não assinar a consignação porque logo depois começam a contar os prazos para instalação dos equipamentos - antenas e transmissores - o que demanda investimentos. Um transmissor estava estimado em US$ 1,5 milhão, e um retransmissor, em US$ 100 mil.
O presidente da Associação Brasileira das Emissoras de Rádio e TV (Abert), Daniel Slaviero, admitiu que as emissoras não conseguirão iniciar a transmissão digital na Copa nas quatro capitais da Região Norte e em Maceió. Mas descartou que isso se deva à falta de recursos, já que foi criada uma linha de financiamento de R$ 1 bilhão do BNDES.