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Rio - Frequentemente ligado a problemas cardíacos, gastrite e a acidentes vasculares cerebrais, o estresse também pode causar surdez. Segundo especialistas, está crescendo o número de casos de zumbido — um dos primeiros sinais do corpo para uma futura perda de audição — em pessoas estressadas por, sobretudo, motivos profissionais.
Diretora-presidente do Instituto Ganz Sanchez, entidade especializada no tratamento de zumbido em São Paulo, Tanit Ganz Sanchez conta que 15% de seus pacientes passaram a ter o problema por causa do estresse. Em outros 40%, o zumbido é motivado pelo estresse aliado a outras causas como problemas de audição, circulação, músculos do pescoço, mandíbula, entre outros.
“O paciente que sofre de zumbido causado por estresse geralmente convive no ambiente corporativo, é muito perfeccionista e coordena equipes. Há também casos em que o paciente é depressivo”, diz Tanit.
Entre as causas do estresse corporativo estão o descontentamento com colegas ou chefias, sobrecarga de trabalho, pressão para cumprir prazos e metas, assédios, insatisfação salarial , sensação de incompetência profissional e, até mesmo, monotonia.
Segundo Tanit Sanchez, há também o processo inverso: casos de pacientes que já sofrem com o zumbido, passam a ter problemas para dormir, e, em seguida, começam a sofrer de estresse.
Doença afeta milhões
Geralmente manifestado por apitos ou chiados, o zumbido afeta cerca de 15% da população mundial e 28 milhões de brasileiros de ambos os sexos.
“Os ruídos são muito confundidos com barulhos do dia a dia. Então, quando, na hora de dormir, em silêncio, a pessoa identifica ou se incomoda com os zumbidos, deve procurar um médico”, explica Tanit Ganz Sanchez.
O tratamento é variado. No caso do zumbido aliado ao estresse, inclui remédios contra ansiedade e depressão, terapia, ioga, medicação e mudanças no estilo de vida do paciente.