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 Defesa do Consumidor
 

Gasolina deve subir nos próximos dias, diz Sindicombustíveis

Fonte: Jornal de Maringá 2/2/2010

Texto enviado ao JurisWay em 02/02/2010.

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Aumento se deve à redução do percentual de álcool adicionado à gasolina, ocorrida nesta segunda-feira. O litro da gasolina deve ficar até 10 centavos mais caro

O litro da gasolina deve ficar mais caro nos próximos dias como consequência da redução da quantidade de álcool misturado à gasolina. A partir desta segunda-feira (1º), o percentual de etanol anidro adicionado à gasolina caiu de 25% para 20%. A medida foi tomada pelo Governo Federal e vai durar 90 dias.

Isso deve provocar um aumento de até 10 centavos no preço da gasolina, segundo o Sindicato do Comércio Varejista de Combustíveis e Lojas de Conveniência do Estado do Paraná (Sindicombustíveis-PR). Quando a medida foi anunciada, em janeiro, economistas da Fundação Getúlio Vargas (FGV) fizeram a mesma avaliação.

O presidente do Sindicombustíveis-PR, Roberto Fregonese, diz que em algumas cidades do estado o aumento já foi efetuado. “Temos informações de que subiu entre 6 e 8 centavos, mas achamos que pode chegar a 10 nos próximos dias. É preciso que aguardar mais um tempo para avaliar o impacto real.”

Em Maringá, contudo, o preço segue estável, conforme levantamento do JM junto a cinco postos. A gasolina é vendida, em média, a R$ 2,69, preço que é praticado há cerca de duas semanas.

Segundo Fregonese, o aumento vai ocorrer porque a gasolina tem mais tributos que o álcool, em especial ICMS e Cide. “A gasolina tem mais ou menos R$ 1,50 de impostos, enquanto o álcool tem apenas R$ 0,40”. Ele acrescenta que a mudança não deve reduzir o preço do álcool, pois a reserva gerada será insuficiente. “Nossa carência atual é de 1,5 bilhão de litros, mas, com essa medida, deve haver uma sobra de cerca de 1,8 milhão por mês. É pouco para fazer o preço do álcool cair”, diz.

Após 90 dias, o percentual obrigatório de adição de etanol anidro combustível à gasolina voltará a ser de 25%. A portaria que aprova a mudança foi assinada na segunda semana de janeiro pelo ministro da Agricultura, Reinhold Stephanes; e os ministros de Minas e Energia, Edison Lobão; interino da Fazenda, Nelson Machado; e interino do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, Ivan Ramalho.




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