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POR CRISTIANE CAMPOS
Rio - Os recursos para compra da casa própria no País estão cada vez mais volumosos. O orçamento inicial para este ano é de R$ 80 bilhões, sendo R$ 30 bilhões do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) e, R$ 50 bilhões do SBPE (Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo). Com essa verba,será possível o setor se aproximar de 1 milhão de empréstimos habitacionais. A projeção é do presidente da Abecip (Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança), Luiz Antonio França.
Os interessados em ter seu primeiro imóvel ou até mesmo a tão sonhada casa de veraneio contam com financiamento farto e condições ainda mais favoráveis. Nesse orçamento expressivo também estão incluídos os recursos para o programa ‘Minha Casa, Minha Vida’.
Segundo levantamento da Abecip, o valor médio da carta de crédito para compra do imóvel passou de R$ 70.600, em 2006, para R$ 123 mil, no ano passado. O percentual a ser financiado também subiu de 46,8%, em 2004, para 61%, em 2009. Isso mostra que o governo e a iniciativa privada têm desenvolvido mecanismos para facilitar o acesso à moradia e reduzir o déficit habitacional no País. Atualmente, o empréstimo imobiliário chega a 100% do valor da unidade e as opções de juros mais acessíveis beneficiam quem vai comprar tanto imóvel na planta quanto usado.
Os juros variam de 5% a 12% ao ano mais TR (Taxa Referencial) para os contratos assinados pelo SFH (Sistema Financeiro de Habitação). Há ainda a redução de 0,5% no percentual do empréstimo se o trabalhador tiver conta vinculada do FGTS há pelo menos três anos. Nesse caso, se a taxa é 5% ao ano passará para 4,5%.
Outra mudança foi escalonar as taxas, de acordo com o valor do imóvel. As unidades que custam até R$ 150 mil têm percentuais diferenciados nos bancos privados. O HSBC, por exemplo, reduziu de 10% para 8,9% ao ano, os juros para compra de imóveis avaliados em até R$ 150 mil.
O cenário favorável oferece condições para aquisição em todas as faixas de renda. Hoje, os trabalhadores com renda acima de R$ 4.900 podem comprar o imóvel, com juros menores, pela linha que utiliza recursos do FGTS. Outra mudança foi a ampliação do valor da unidade para R$ 500 mil dos contratos assinados pelo SFH.
Oferta de imóvel em vários bairros
O programa ‘Minha Casa, Minha Vida’ também impulsiona o mercado. Isso porque as construtoras investem em projetos que se enquadram no modelo. Ou seja, unidades de até R$ 130 mil para famílias com renda de até 10 mínimos (R$ 5.100).
Vários bairros e municípios do estado parecem verdadeiros canteiros de obras. A dica é que o trabalhador procure um estande de vendas das construtoras como MRV, Rossi, Fernandes Araujo e Living, entre outras para conhecer as ofertas. Também é interessante levantar se tem direito ao desconto que vai de R$ 2 mil a R$ 23 mil, beneficiando rendimentos de até seis mínimos (R$ 3.060). Outra opção é o site www.caixa.gov.br para simular e obter mais informações.