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Tesouro Direto: programa popularizou investimento em papéis da dívida pública e já tem 172 mil poupadores individuais

Fonte: Jornal O Globo 18/1/2010

Texto enviado ao JurisWay em 18/01/2010.

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BRASÍLIA - Sem fazer alarde, o Tesouro Direto parece ter conseguido conquistar de uma vez por todas o pequeno poupador brasileiro e a previsão é fechar 2009 com novo recorde de aplicações. O programa criado em 2002 para popularizar os títulos da dívida pública - vendendo-os às pessoas físicas e não apenas aos bancos - já tem 172.237 investidores, mostra reportagem de Vivian Oswald publicada na edição desta segunda-feira no jornal O GLOBO. As aplicações devem ter somado cerca de R$ 1,6 bilhão, pouco mais do que o R$ 1,5 bilhão de 2008, mas quase sete vezes superior a 2004. A rentabilidade no ano passado variou de 9,73% a 20,43%. Este ano, o estoque de aplicações do Tesouro também deve marcar um recorde histórico, totalizando mais de R$ 3,1 bilhões.

A presença dos pequenos poupadores tem sido comemorada pelos organizadores do programa.

- Pouco mais de 64% das vendas não passam de R$ 5 mil por investidor - afirma o subsecretário de Política Fiscal do Tesouro Nacional, Paulo Valle.

Apesar do aumento expressivo, o valor ainda corresponde a menos de 0,5% da dívida pública. Isso significa que uma parcela muito pequena do que deve o governo (R$ 1,5 trilhão) tem o pequeno investidor como credor individual. A maior parte continua nas mãos das instituições financeiras, que a repassa nos fundos de investimento comercializados a clientes.

No Tesouro Direto, o investidor compra o título público diretamente do governo com a ajuda de um banco ou corretora. Não há taxa de administração, mas de corretagem - que pode ser bem menor. Em geral, vai de zero a 0,5%. O Itaú é a única exceção: cobra 4%. Há ainda uma taxa de 0,1% paga no ato da compra e 0,3% que é pago à Bolsa de Valores.

O investidor sabe no momento da compra qual será a rentabilidade do papel, seja ela pré-fixada ou pós-fixada. O único risco da aplicação é resgatá-la antes do prazo. Para ter o dinheiro de volta é preciso vender os títulos ao Tesouro, que paga pelo papel o valor de mercado do dia. Por essa razão, é preciso estar atento ao prazo do título. Quem não pretende mexer no dinheiro por algum tempo pode comprar papéis mais longos.

Na página do Tesouro Direito (www.tesourodireto.gov.br), há um simulador para quem quer planejar o futuro com os títulos públicos. As sugestões vão desde aplicações para quem quer se aposentar, a ficar milionário, passando por férias e a compra do carro novo.

O agente autônomo Carlos Cintra diz que os investimentos em Tesouro Direto são uma boa alternativa para o longo prazo. Segundo ele, o risco é o investidor tentar se desfazer do papel antes do vencimento do título. Isso porque os preços dos papéis mudam diariamente, de acordo com expectativas de inflação e taxa de juros, dependendo do tipo de título.




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