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O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) ainda não havia concluído o relatório sobre o apagão do último dia 10, que atingiu 18 Estados brasileiros, mas o diretor-geral da entidade, Hermes Chipp, afirmou em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo, que dificilmente vai sugerir obras para evitar a repetição do incidente. "Teria de fazer praticamente um sistema redundante. É antieconômico", afirmou Chipp, que passou o feriado da Consciência Negra na sede do ONS trabalhando no documento que deve ser entregue amanhã ao Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico.
O executivo já havia adiantado que três curtos-circuitos quase simultâneos provocaram o desligamento das linhas que trazem energia de Itaipu.
Segundo ele, o incidente tem pouca probabilidade de acontecer, o que elimina a justificativa para investimentos de grande porte. "Se o relatório indicar que é preciso fazer alguma coisa preventivamente, faremos. Se tiver indicação de que podemos evitar o efeito dominó ou melhorar o tempo de recomposição, também faremos."
Chipp defendeu ainda que o Brasil altere o critério de segurança, analisando os investimentos em reforço da rede de acordo com o impacto econômico que a falta de energia pode trazer.
Ele negou que o sistema tivesse dependência excessiva de Itaipu naquele momento do apagão. "Ela (Itaipu) sempre opera com essa carga nessa época do ano, quando está com reservatório cheio e vertendo. A gente explora mais as usinas que estão com os reservatórios cheios, se não tiver nenhum problema de segurança, para poder reduzir o investimento em energia", disse.