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Não é segredo que o bronzeado saudável só é possível se for acompanhado pelo uso de filtro solar, antes, e da hidratação da pele, após a exposição ao sol. Mas, então, por que o câncer de pele avançou tanto nas últimas décadas? Entre as várias razões apontadas pela comunidade médica, uma ganhou atenção especial dos dermatologistas neste ano: em geral, o protetor não é usado adequadamente. Com a proximidade do verão, é hora de aumentar os cuidados.
"O câncer de pele deveria estar em extinção porque basicamente só possui uma causa - a radiação ultravioleta -, e o protetor solar é um método absolutamente eficaz para evitá-la", explica Omar Lupi, presidente da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD). "Porém, as pessoas não sabem utilizá-lo. E assim o câncer de pele se tornou o de maior incidência no país e o que mais cresceu na última década".
Banho de sol - Estudos mostram que, em geral, usamos entre 0,39 e 1,3 miligramas de protetor solar por centímetro quadrado de superfície de pele. O ideal seriam 2 miligramas. A partir de uma fórmula matemática, o dermatologista Sergio Schalka da Universidade de São Paulo (USP) conseguiu comprovar que, ao aplicar uma quantidade de protetor solar inferior à recomendada, o fator de proteção oferecido no rótulo é reduzido. "Se uma pessoa aplica metade do volume recomendado de um filtro com FPS 20, ela na verdade recebe a proteção equivalente à de um FPS 8", explica. Pior: por achar que está protegida, ela acaba aumentando sua exposição ao sol.
Por conta dessa preocupação, a Academia Americana de Dermatologia alterou em setembro a indicação mínima de fator de proteção solar de 15 para 30 - recomendação seguida pela SBD. "A pele é cheia de depressões e irregularidades, o não visíveis a olho nu. Quando você passa uma quantidade inferior à recomendada, apenas 50% da superfície é protegida", explica Lupi.