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Segundo Temporão, mudança depende de capacidade da indústria.
Estratégia de atendimento também poderá sofrer alteração.
O ministro da Saúde, José Gomes Temporão, afirmou nesta quarta-feira (28) que a distribuição do antiviral Tamiflu, principal medicamento para tratamento da nova gripe, está sendo revista pelo ministério. A mudança, no entanto, dependeria da capacidade da empresa responsável pela fabricação absorver a demanda.
Segundo o ministro, essa alteração a distribuição faz parte de uma série de mudanças que estão sendo estudadas e incluem ainda a revisão da estratégia de atendimento.
“É evidente que nós estamos revendo também a questão da dispensação do medicamento. É claro que isso vai depender da indústria. A empresa que fabrica o medicamento não teve condições de manter a oferta que o governo precisava comprar e ao mesmo tempo manter o remédio na farmácia. Então a empresa é que vai ter que dizer se ela vai ter condições”, afirmou Temporão, que participou no Rio da abertura do Fórum Global de Atendimento ao Trauma, promovido pela Organização Mundial de Saúde (OMS).
Retenção de receita
Segundo o Ministério da Saúde, estão sendo estudadas medidas caso o Tamiflu passe a ser vendido nas farmácias. Entre essas medidas está a retenção de receita médica - para evitar a automedicação e a compra de um número maior de remédios do que o estipulado pelo médico. O controle das receitas e dos medicamentos vendidos seria feito pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
Hoje, segundo o ministério, o medicamento é disponibilizado apenas em postos selecionados pelos estados e não há retenção de receita.
“Vamos ter que tomar todas as providências e garantias para um uso racional desse medicamento, para evitar automedicação, para evitar a compra sem receita médica. Isso é fundamental porque já foram detectados em diversos países do mundo casos de resistência ao Tamiflu, que é a única arma que nós temos além da vacina”, afirmou.
Revisão de estratégia
O ministro afirmou que está sendo feita uma revisão detalhada de toda estratégia de enfrentamento da pandemia.
“Estamos revendo a estratégia de atendimento, nos organizando para comprar vacinas, estamos estocando medicamentos e preparando estratégias de capacitação de pessoal”, afirmou. “O que muda ano que vem é que nós disporemos de uma vacina, coisa que nós não tínhamos no inverno que já passou”.