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Ele disse que se sentiu assaltado quando pagou juros do cheque especial. Lula afirmou ainda que decisão sobre IPI da linha branca cabe a Mantega.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva criticou nesta terça-feira (27) os juros praticados pelas operadoras de cartão de crédito ao comentar o levantamento do Banco Central mostrando que os juros bancários para empréstimos de pessoas físicas estão no menor patamar desde 1994. Para ele, os juros do cartão de crédito “são muito altos”. A análise foi feita após a cerimônia de lançamento do programa “Aprendiz do Banco do Brasil”.
“Quem tem cartão de credito é um setor médio da sociedade que precisa aprender que a gente só vai moralizar o cartão de crédito no dia que a gente for mais exigente com a gente mesmo na utilização do cartão de crédito”, afirmou. Questionado se os juros do cartão eram razoáveis, Lula completou: “Não, não. Os juros do cartão de crédito são muito altos. O do cheque especial também”.
Lula disse que quando precisou usar o cheque especial pela primeira vez se sentiu quase assaltado por conta dos juros altos. “Eu penso que quem vai cuidar do cheque especial são os detentores do cheque especial. Eu, quando eu ganhei o primeiro cheque especial, eu me achei gente fina. Eu achei que estava sendo tratado com uma certa deferência, porque me deram um cheque especial. No primeiro mês que eu não pude pagar o que eu comprei na data correta, eu percebi que eu não era cliente especial coisa nenhuma, eu estava sendo ali quase que sendo assaltado pela quantidade de juros que pagava”, reclamou.
IPI
Questionado sobre a possibilidade de prorrogação da isenção do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para geladeiras, fogões e máquinas de lavar, Lula disse que essa decisão cabe ao ministro da Fazenda, Guido Mantega.
“Tomamos as decisões no momento que a situação exigia que a gente tomasse a decisão. Nisso o Guido tem procuração minha. Na hora que ele entender que deve acabar ele acaba, na hora que ele deva continuar, continua”, afirmou.
Segundo Lula, não há necessidade de decisões fora da normalidade porque a economia vai bem. “O que acho que é importante é que a economia está indo bem, nós não precisamos fazer nada, absolutamente nada, fora da normalidade porque as coisas estão indo bem”, finalizou.