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Renata Giraldi
Brasília - O governo federal quer estabelecer um contato permanente com os cerca de 3 milhões de brasileiros que vivem no exterior na tentativa de atender a suas reivindicações e de melhorar sua qualidade de vida.
A ideia é estabelecer um canal de negociações, com representantes dos dois lados, e concentrar as atenções em temas específicos que vão desde questões previdenciárias até de educação e saúde. O Itamaraty informou que não haverá distinção entre imigrantes legais e ilegais.
“Não fazemos distinção entre legais e ilegais que vivem no exterior. São todos brasileiros que moram fora do país”, afirmou à Agência Brasil o diretor do Departamento Consular e de Brasileiros no Exterior do Itamaraty, embaixador Eduardo Gradilone. Ele coordena a 2ª Conferência das Comunidades Brasileiras no Exterior, que se realiza no Rio de Janeiro até a próxima sexta-feira (16).
No evento, autoridades dos ministérios das Relações Exteriores, da Cultura, da Previdência Social, da Secretaria-Geral da Presidência da República, da Empresa Brasil de Comunicação (EBC), da Secretaria de Comunicação da Presidência e do Senado debaterão o tema com os representantes dos brasileiros que vivem em diferentes países de cada continente.
Gradilone afirmou que é necessário observar que as realidades dos brasileiros no exterior são diferentes de uma região para outra. Os que vivem nos Estados Unidos não passam pelas mesmas dificuldades, nem têm as necessidades daqueles que estão na faixa de fronteira do Brasil com o Paraguai, por exemplo. “Durante a conferência, queremos colocar todos conversando e trocando experiências para verificar os avanços que cada um obteve e o que é possível aperfeiçoar”, disse o diplomata.
Na conferência, os participantes vão escolher 12 representantes dos brasileiros que moram no exterior, que serão responsáveis pela interlocução com o governo federal, apresentando reivindicações, queixas e soluções para as demandas. O objetivo, de acordo com o embaixador, é definir as prioridades para a execução dos projetos.
De antemão, foram definidos os seguintes temas: cultura e educação; trabalho e previdência; serviços consulares e regularização migratória; e representação política. Também foi incluída a questão da chamada diáspora (dispersão) dos cientistas e juristas. Esse movimento envolve especialistas que deixaram o Brasil e atuam no exterior, mas querem compartilhar suas experiências profissionais.