Juros e inflação
A pesquisa Focus manteve a previsão de que a taxa básica de juros (Selic) deve terminar o ano nos atuais 8,75% ao ano. Para o final de 2010, a projeção de alta da taxa foi ampliada de 9,75% ao ano para 10,25% anuais.
O mercado financeiro reduziu a expectativa para o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) em 2009, de 4,31% para 4,29%. Com a redução, a previsão dos analistas se manteve dentro da meta de inflação para este ano, que é de 4,50%. Na mesma pesquisa, a estimativa para o IPCA em 2010 manteve-se em 4,40%, abaixo do centro da meta, que também é de 4,50% no ano que vem.
A estimativa para a inflação de curto prazo subiu. Para outubro, a previsão para o IPCA subiu de 0,30% para 0,31%. O dado do IPCA de outubro deve ser divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) no dia 11 de novembro. Para novembro, a estimativa de IPCA manteve-se em 0,35%.
Câmbio e contas externas
Analistas reduziram a previsão para o patamar do dólar no fim do ano. O nível da moeda norte-americana no fim de 2009 ficou em R$ 1,76, ante previsão anterior de R$ 1,80. Para fim de 2010, foi mantida a previsão de que o dólar ficará a R$ 1,80. A previsão de câmbio médio no decorrer de 2009 manteve-se em R$ 2,00.
O mercado financeiro também alterou as previsões para o déficit nas contas externas em 2009. A previsão para o déficit em conta corrente neste ano subiu de US$ 15,55 bilhões para US$ 15,80 bilhões. Para 2010, a previsão de déficit em conta corrente do balanço de pagamentos manteve-se em US$ 25 bilhões.
A previsão de superávit comercial em 2009 manteve-se em US$ 25,85 bilhões. Para 2010, a estimativa para o saldo da balança comercial caiu de US$ 17,8 bilhões para US$ 17,3 bilhões.
Analistas mantiveram a estimativa de ingresso de Investimento Estrangeiro Direto (IED) em 2009 em US$ 25 bilhões. Para 2010, a estimativa de IED subiu de US$ 30,30 bilhões para US$ 31 bilhões.