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 Defesa do Consumidor
 

Dieta especial ajuda na recuperação de pacientes com câncer

Fonte: G1 8/10/2009

Texto enviado ao JurisWay em 08/10/2009.

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Adesão à medicação receitada, consultas frequentes levadas a sério, alimentação balanceada e apoio emocional. Parece uma receita simples, mas para que essa “fórmula” funcione no tratamento contra o câncer é fundamental a participação dedicada de um acompanhante para o paciente.

São essas pessoas que vão lidar de perto com sintomas como a depressão, a ansiedade, a perda de peso, e os altos e baixos emocionais por que passa o doente. Elas também são responsáveis por dar uma nova cara aos alimentos que o paciente está cansado de comer e renovar inclusive o sabor da comida, com a ajuda de ingredientes simples, como ervas, que realçam o sabor dos alimentos e fazem a diferença.

O paciente com câncer não pode consumir muito sal, e a comida sem gosto dificulta ainda mais a alimentação de quem já tem facilidade para perder peso. De acordo com a nutricionista Jane Lopes, responsável pelo acompanhamento de alguns pacientes no ambulatório e em tratamento, a solução é adotar uma dieta saudável, mas altamento calórica, para que o doente consiga manter o peso, mesmo se alimentando pouco.

A dica então é usar óleos, gordura e açúcar para aumentar o valor calórico das refeições. E para ajudar esposas, maridos, pais, filhos e irmãos na tarefa de equilibrar a alimentação dos pacientes, uma equipe multidisciplinar do Instituto do Câncer de São Paulo ensina algumas receitas aos acompanhantes, e mais do que isso, recarrega as baterias dessas peças fundamentais na busca pela cura do câncer.

É o projeto Cozinha Experimental, com uma aula por mês para acompanhantes que esperam seu paciente durante a sessão de quimioterapia. Em uma aula acompanhada pelo G1, a equipe ensina a preparar azeite aromatizado, batatas com ervas aromáticas e banana com canela e cravo.

“O câncer não é uma doença que atinge apenas o paciente, mas atinge toda a família. Então é uma luta que todos acabam encarando juntos. É muito importante dar aos acompanhantes esse tempo para se distrair. Além disso, a aula tem outro aspecto. É frustrante para esses cuidadores se dedicarem à comida e notarem que os pacientes não querem comer. Nós tentamos mostrar que isso acontece por causa da doença, e não por culpa deles”, diz ao G1 a gerente de nutrição do Instituto, Suzana Lima.

Para a psicóloga Samatha Moreira, que também participa das aulas e acompanha pacientes em quimioterapia, o curso pretende estimular a alimentação do paciente. “Isso é importante pelo fator nutricional, já que uma boa dieta fortalece a imunidade e diminui efeitos colaterais do tratamento, mas também porque a comida é uma forma de vínculo, de manter o contato entre a família na mesa, e é um jeito de o doente não se sentir excluído da vida social”, diz.         

Durante 1 hora de papo e risadas, as especialistas ainda dão dicas para o cuidador não exagerar na preocupação e respeitar os momentos de introspecção do paciente.



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