Últimos artigos
Consumo de gás natural no País cresce 55% em outubro 22/12/2010
União desvia R$ 43 bi de fundo de telecomunicação 22/12/2010
Senado aprova regulamentação da profissão de arquiteto e urbanista 22/12/2010
Cartão aluguel pode ser ampliado 22/12/2010
Em 2010, nº de celulares pode passar de 200 milhões 22/12/2010
Regras disciplinam mediação e conciliação 16/12/2010
Nova lei obriga noivos acima de 70 anos a ter separação de bens 16/12/2010
Quase metade da população brasileira tem veículo próprio 16/12/2010
Livros de papel e os clubes de leitura continuam em alta no Brasil 16/12/2010
Equipamentos eletrônicos sem utilidade serão recolhidos para reciclagem no Rio 16/12/2010
O Ministério Público do Distrito Federal (MPF-DF) entrou na última terça-feira (22) com uma ação civil pública na 1ª Vara da Seção Judiciária do DF pedindo a proibição da venda dos refrigerantes H2OH! e Aquarius Fresh.
O MPF argumenta que os dois produtos possuem nomes que remetem à água, o que poderia confundir o consumidor. De acordo com os procuradores, as duas marcas podem induzir as pessoas acharem que se trata de água. O refrigerante H2OH! é produzido pela Pepsi Cola Indústria da Amazônia Ltda (Pepsico), e o Aquarius Fresh é da Coca-Cola do Brasil.
De acordo com a ação, o Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI) não poderia autorizar o registro das marcas, pois elas ferem, segundo o Ministério Público, a Lei de Propriedade Industrial, que proíbe sinal que induza a falsa indicação quanto à origem, natureza e qualidade do produto. Ainda de acordo com o MPF-DF, o rótulo de um dos refrigerantes utiliza o símbolo internacional adotado pela química para a água, cuja reprodução seria proibida.
"Tal situação demonstra desrespeito ao Código de Proteção e Defesa do Consumidor, principalmente, em relação aos princípios que estabelecem a transparência e harmonia nas relações de consumo, a boa-fé”, diz um trecho da ação que pede a anulação dos registros e o fim da comercialização dos produtos.
A Coca-cola disse que só irá se pronunciar sobre o assunto quando for citada oficialmente. O G1 também entrou em contato com a Pepsico e aguarda resposta.