Uma campanha mundial lançada em Belo Horizonte quer mobilizar governos, empresas e pessoas para diminuir a poluição no planeta.
O bate-papo deixa Leandro Tobais na frente do computador por horas. É o equipamento da casa que fica mais tempo ligado.
“Vai tomar um lanche, vai para musculação e o computador fica ligado”, comenta a dentista Fernanda Tobias.
O pesquisador Carlos Paletta explica: o gasto de energia influencia o bolso e a temperatura média da Terra. É que durante a produção de eletricidade são liberados gases, responsáveis pelo aquecimento global.
“Para gerar energia elétrica na usina e transportar para cá existem emissões de gás de efeito estufa. Essas emissões são atribuídas ao consumo dos equipamentos eletrônicos”, explica o mestre em energia Carlos Paletta.
O dono de uma empresa de reciclagem, Leonardo Pedrosa, encomendou um estudo ambiental para compensar os danos à natureza. Precisou trocar equipamentos e investir no plantio de árvores.
“Hoje os meus funcionários têm uma ideia totalmente diferente de preservação, dos cuidados que devem ter na produção, sobre o combustível que vão usar nos seus veículos. Acaba que isso se torna multiplicador dessa ideia”, diz o empresário Leonardo Pedrosa.
Cientistas de várias partes do mundo estão em Belo Horizonte discutindo formas de ajudar o meio ambiente. Para combater o avanço do aquecimento do planeta, os organizadores defendem a união de esforços. A ideia é mostrar que, além de governos, cada cidadão pode assumir um papel importante nessa luta.
“Um total de 25% do aquecimento global está ligado a como nós vivemos. Nós desperdiçamos mais de 60% da energia que nós utilizamos. Vamos ter que aprender juntos a fazer essa mudança e essa transição porque nosso estilo de vida é impossível continuar como está”, alerta a organizadora do fórum Emília Queiroga Barros.