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Preocupada com o superendividamento dos consumidores goianos, a superintendente do Procon-GO, Letícia Franco de Araújo, encomendou à gerência de pesquisa e cálculo uma pesquisa comportamental relacionada às finanças pessoais. O trabalho oferecerá subsídios para direcionar ações na área de educação para o consumo, procurando, desta forma, evitar o endividamento ou restabelecer a saúde financeira das pessoas endividadas.
Divulgada hoje de manhã, durante coletiva à imprensa, a pesquisa, coletada no período de 09 a 23 de julho, junto aos consumidores que procuraram atendimento pessoalmente no órgão, totalizou 235 formulários respondidos. As questões versaram sobre os conhecimentos relacionados ao controle do orçamento doméstico, postura em relação ao crédito e nível de informações sobre produtos e serviços financeiros. Outro propósito foi de avaliar o comportamento das pessoas em relação aos assuntos financeiros, grau de conhecimento relacionado à suas finanças, bem como análise de suas posturas diante de algumas questões financeiras do seu cotidiano.
A constante redução nas taxas de juros, aliadas aos incentivos fiscais do governo federal, o acesso dos consumidores ao crédito tende a expandir cada vez mais. Mas se de um lado promove maior inclusão das pessoas no mercado de consumo, por outro coloca o consumidor diante da constante necessidade de rever seus conceitos e mudar alguns hábitos. “Não possuir nenhum controle financeiro pode ser sinônimo de dor de cabeça futura, podendo gerar até mesmo um superendividamento”, alerta a superintendente.
Apesar dos resultados bastante positivos no que se refere ao controle do orçamento doméstico, em que 60% dos entrevistados informaram que sempre possuem o hábito de planejar e controlar seu orçamento doméstico, por outro lado a postura com relação ao crédito em um de seus questionamentos demonstrou, infelizmente, que um grande número de consumidores prefere pagar juros nas parcelas de um financiamento. Dessa forma, exige apenas que o valor caiba no seu bolso, ou seja, preocupa-se primeiramente com o valor da parcela do que em economizar para comprar à vista e logicamente conseguir desconto. Quanto aos possuidores de cartão de crédito, 42% às vezes utilizam o crédito rotativo (pagam uma parte da fatura e deixam o restante para o próximo mês). E, de acordo com análise da gerência de pesquisa e cálculo, se esse hábito seguir por no mínimo três meses, já seria suficiente para um total descontrole de sua dívida e, consequentemente, impossibilitaria o seu pagamento integral.
Em parceria com a coordenação do Centro de Apoio Operacional do Consumidor do Ministério Público de Goiás, medidas serão adotadas pelos órgãos de defesa do consumidor para o combate ao superendividamento. Outras informações pelo fone 3201-7139.