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Uma boa notícia para quem está procurando trabalho: começou a temporada de contratações de empregos temporários.
Edvan é do Recife mas veio passar uma temporada em Fortaleza. Ele aproveita a alta estação para trabalhar como chefe de cozinha em uma rede de restaurantes.
Chinelo, bermuda e currículo na mão. É assim, bem a vontade, que o Luciano Costa chega para uma entrevista de emprego. O local permite a informalidade. É em uma barraca de praia em Fortaleza que ele pretende trabalhar no mês de julho.
Luciano precisa mostrar habilidade para atender os clientes e disposição para o vai e vem na areia da praia.
"Tem que estar direto correndo com a bandeja na mão, equilibrando coco, cerveja, tem que estar naquele pique para não deixar cair", comenta o garçom.
Na barraca onde Luciano tenta conseguir um emprego, o número de funcionários vai passar de 70 para 90 em julho. Eles estão precisando de cozinheiros, auxiliares e, principalmente, garçons. O processo de seleção começou há quase um mês. Mas as vagas ainda não foram preenchidas.
“Hoje o mercado de trabalho é muito exigente. Hoje os clientes a cada dia que passa exigem mais e mais e tem que ter uma mão de obra realmente especializada", conta o gerente, José Queiroz.
O problema é que muitas empresas não investem em treinamento para quem vai ficar pouco tempo na vaga. Por lei, o emprego temporário dura, no máximo, três meses. Mas a pessoa tem direitos trabalhistas assegurados.
“O trabalhador vai ter todos os direitos trabalhistas, exceto a multa rescisória e o aviso prévio”, explica o coordenador de intermediação do SineIDT – CE, Antenor Tenório.
Só no Ceará foram abertos mais de três mil postos de trabalho para esta alta temporada. A maioria nos setores de serviços e comércio. Para não perder a oportunidade, Suzana trocou a experiência na área administrativa pelas novidades do mundo das vendas.
“Está sendo uma boa experiência. Estou aprendendo muito, a gente aprende com os clientes, com as pessoas”, diz a vendedora Suzana da Silva Santos.