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Por Tamara Menezes
Rio - Revendas ilegais, que cobram mais pelo gás de cozinha, serão alvo de fiscalização. Cartazes e faixas vão identificar postos de vendas legalizados de Gás Liquefeito de Petróleo (GLP). Caberá à população denunciar irregularidades. “Além de não pagar imposto e não ter fiscalização, essas revendas não contratam. Acreditamos que venham a se formalizar e a gerar 15 mil empregos”, projeta Crisvaldo Souza, presidente do sindicato dos revendedores no estado (Sirgaserj).
Para William de Abreu, revendedor na Pavuna, há localidades em que a autorização da ANP (Agência Nacional do Petróleo) e do Corpo de Bombeiros não será suficiente. “O tráfico reprime a venda e proíbe o morador de chegar à comunidade com botijão”, diz. “Não há condições de estender a ação a áreas dominadas por milícias. O foco são as áreas onde autoridades conseguem chegar”, admite Sérgio Bandeira de Mello, presidente do Sindigás.
O secretário municipal de Ordem Pública do Rio, Rodrigo Bethlem, afirma que a fiscalização será reforçada com o apoio da Secretaria de Segurança. Oiama Guerra, da ANP, anuncia que a agência planeja com governo e prefeitura força-tarefa para regularizar a distribuição de derivados de petróleo. Para Marco Antônio Soares, 36 anos, as medidas são boas: “Quando a gente compra fora do depósito, nunca sabe se o botijão está com problema”.
Vender botijões sem autorização põe em risco a segurança do cliente e dos vizinhos. O Sindigás estima que, para cada revenda legal, haja 10 sem autorização, com um prejuízo mensal de R$ 42 milhões.