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As medidas relativas à alíquota do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) adotadas pelo governo federal no primeiro semestre deste ano tiveram efeito praticamente neutro na inflação do período medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Um levantamento apresentado pela coordenadora de índices de preços do IBGE, Eulina Nunes dos Santos, mostra que os efeitos da redução do tributo nos eletrodomésticos (fogões, geladeiras e lavadoras) e automóveis foram compensados, por outro lado, pela elevação das alíquotas sobre cigarros e bebidas. "Essas altas praticamente anularam os efeitos de queda do IPI na inflação, que acabaram não ultrapassando 0,03 ponto porcentual", explicou Eulina.
Nos seis primeiros meses de 2009, o recuo do IPI gerou uma queda nos preços de automóveis novos (-5,9%), usados (-4,29%) e eletrodomésticos (-4,29%). Eulina incluiu no grupo também os seguros de automóveis, que segundo ela acompanham a variação de preços dos automóveis e caíram 4,19% no período. Esses itens, juntos, contribuíram com uma variação negativa de -0,35 ponto porcentual (pp) do IPCA acumulado no semestre, de +2,57%.
Já em um outro grupo de produtos, que inclui refrigerantes, cerveja, outras bebidas alcoólicas e cigarros, a alta do IPI em alguns desses itens, além de uma mudança de base de cálculo na cerveja e refrigerantes, contribuíram para elevar os preços desses itens no período entre janeiro e junho de 2009 e, juntos, contribuíram com 0,32 pp de alta para a inflação do período.