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O dia de conta de água é um dia de mistério no condomínio. “Dava R$ 7 mil e pulou para quase R$ 12 mil. Não sei para onde está indo a água”, diz o chefe dos porteiros Francisco da Silva.
O síndico conhece bem o pinga-pinga que faz o dinheiro dos moradores ir para o ralo.
A preocupação é inevitável no estado que tem a água mais cara do Brasil. É o que diz um estudo do Sindicato da Habitação do Rio de Janeiro, onde mil litros de água, ou um metro cúbico, custam, em média, R$ 10,45. A água mais barata do país está no Amazonas. Um metro cúbico sai, também em média, por R$ 3, 63.
A comparação foi feita por média, porque, em todos os estados, a conta de água é calculada por faixas de consumo crescentes. Quanto mais se gasta água, mais cara ela fica.
“O ideal é que fosse um preço só para todas as faixas. Eles alegam que têm que punir aqueles que consomem muito. Às vezes um consumo maior decorre também da necessidade de um uso maior”, diz o vice-presidente SECOV-RJ, Manuel da Silveira Maia.
Quem mora em condomínio, dependendo do consumo, não paga o mesmo preço pela água o tempo todo. No Rio de Janeiro, por exemplo, os primeiros 680 metros cúbicos saem por R$ 1,84 cada. Acima disso, o preço dispara para R$ 4,05 o metro cúbico. Por isso, dependendo do que é consumido, uma pequena redução pode significar uma grande economia.
Foi o que aconteceu em um condomínio. Caçando os vazamentos de apartamento em apartamento e fechando o registro quando o volume de água mais barata é atingido, a economia chegou a quatro mil litros por dia. A conta de água foi reduzida à metade.
Durante dois dias por mês, a água usada é só a da cisterna.