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Eleni Trindade
Especialistas recomendam aos pais conhecer a estrutura do local e ler o contrato
Acampar pode ser uma experiência enriquecedora para pais e filhos, mas, como todo serviço, merece atenção do consumidor durante a contratação. “O acampamento tem influência na formação de quem está participando, por isso a escolha deve ser feita com muito critério e saber se a criança ou jovem tem interesse em fazer a viagem”, recomenda Marco Antonio Vivolo, diretor-presidente da Associação Brasileira de Acampamentos Educativos (Abae).
Há propostas como acampamento ecológico, com atividades sociais e solidárias, esportes radicais, culturais e religiosos. “Para ajudar a definir o mais adequado para a criança, peça recomendação de amigos e jovens que já conhecem e aprovaram a estrutura”, recomenda Silmara Buzo, técnica do Procon São Paulo. “Outra coisa importante é pesquisar preços e comparar as atividades oferecidas em cada local para ver o que compensa mais, assim como saber como é a estrutura, se há plantão médico e facilidade de comunicação com os pais”.
Quando uma atividade prevista no contrato não pode ser executada por falha na prestação do serviço ou por má condições do tempo, o consumidor tem o direito de exigir um abatimento no preço ou uma compensação pela não execução do que foi contratado, conforme prevê o artigo 20 do Código de Defesa do Consumidor (CDC).
Se possível, visite o local onde a criança vai passar a temporada para saber como é a estrutura oferecida, recomenda Sílvia Basile, presidente da Associação Férias Vivas. “Questione o planejamento de atividades da temporada e pergunte sobre a experiência dos monitores no trabalho”, ressalta.
As crianças, explica ela, sempre devem ser orientadas pelos pais a se expressar claramente quando presenciarem situações fora de sua rotina ou quando não se sentirem à vontade para fazer uma atividade. “Se o jovem não quer participar, deve deixar claro ao monitor e, se necessário, falar com coordenadores ou outros superiores. Conseguir superar um obstáculo é produtivo, mas, sob pressão, o estudante pode sair traumatizado da experiência em vez de mais maduro.”