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EDUARDO CUCOLO
O nível de endividamento das famílias brasileiras já compromete 34,8% da sua renda anual, de acordo com cálculos divulgados nesta sexta-feira pelo Banco Central no Relatório Trimestral de Inflação.
Há dois anos, segundo o BC, o valor dos empréstimos contraídos correspondia a 26,7% da renda das famílias.
Para o BC, "o aumento representativo do nível do endividamento ao longo dos últimos anos" está associado ao próprio desenvolvimento do mercado de crédito, que antes era "incipiente".
Outro efeito desse crescimento foi o aumento da inadimplência, principalmente depois da piora na crise econômica. Ontem, o BC havia divulgado outro dado sobre o crédito das famílias, que mostra um aumento da inadimplência para patamares recordes.
Os números apresentados hoje pelo BC se referem ao mês março, quando a inadimplência estava em alta, mas ainda não havia alcançado o patamar recorde de 8,6% atingido em maio. Antes da piora na crise de crédito, estava em cerca de 4%.
De acordo com o BC, os últimos meses mostram uma "elevação generalizada nos atrasos em todas as modalidades", em especial, no crédito pessoal, veículos e cartão de crédito.
São considerados inadimplentes os consumidores com dívidas vencidas há mais de 90 dias. As dívidas vencidas a até esse prazo são classificadas como "atrasos" e não entram na estatística de inadimplência.
Para o BC, a inadimplência se deve à escassez de crédito provocada pela crise a partir do final do terceiro trimestre de 2008. Com isso, houve uma estabilização, desde então, no nível de endividamento dos brasileiros.