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Os juros de empréstimo pessoal podem cair seis vezes se o consumidor procurar pela menor taxa, aponta pesquisa feita pela Fecomercio-SP (Federação do Comércio de São Paulo) com base em dados da Anefac (Associação Nacional de Executivos de Finanças Administração e Contabilidade).
Segundo o levantamento, enquanto o CDC (Crédito Direto ao Consumidor), realizado em bancos, possui taxa de 41% ao ano, o empréstimo pessoal em financeiras custa juros de 259% ao ano. A diferença entre as duas taxas superar os 530%.
Em abril, em termos de taxa mensal, o juro de empréstimo pessoal em financeiras foi de 11,24%, enquanto em bancos, 5,39%. Se o mesmo empréstimo fosse feito por CDC, o custo seria ainda menor, de 2,88%. 
"Ou seja, os juros poderiam ser seis vezes menor se o consumidor optasse pelo empréstimo mais barato. E mesmo assim as financeiras e os bancos teriam lucro", avalia Antonio Carlos Borges, economista e diretor-executivo da Fecomercio.
A entidade também avaliou a Selic, taxa básica de juros definida pelo BC (Banco Central), usada como referência para os negócios dos governo brasileiro.
Entre janeiro de 2000 e abril de 2009, ainda segundo dados da Anefac, a Selic caiu de 19% para 11,25% ao ano, o que corresponde a uma queda de 41%. No mesmo período, a taxa média de juros ao consumidor apenas 18%, indo de 163% para 134% ao ano.
"As consecutivas quedas na taxa Selic não têm se aproximado àquelas praticadas para o consumidor. E apenas a redução do custo básico do dinheiro não vai resolver o problema do enorme spread bancário [diferença entre o custo de captação do banco e o cobrado ao consumidor]. Cabe ao governo e, principalmente, ao consumidor pressionar a redução dessa diferença entre taxas", afirma Borges.