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 Defesa do Consumidor
 

Um terço dos fundos DI já rende menos que a poupança, diz pesquisa

Fonte: G1 19/6/2009

Texto enviado ao JurisWay em 16/09/2009.

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Queda na taxa Selic reduz rentabilidade da renda fixa.
Juros foram rebaixados para 9,25%, na menor taxa da história.

Um em cada três fundos de investimento que acompanham a evolução da taxa básica de juros (Selic) já rende menos do que a caderneta de poupança. É o que mostra um levantamento feito pela Advisor Asset Management, com dados da Quantum Axis, um sistema de informação e análise de fundos. Segundo foi apurado, 28% dos 458 fundos da categoria DI tiveram em maio uma rentabilidade inferior à da poupança (que ganhou 0,55% no mês). Em janeiro, o porcentual de fundos que ficaram atrás da caderneta era de 15%.

Esses resultados consideram uma alíquota de Imposto de Renda (IR) de 22,5%. A tabela de tributação no Brasil é regressiva. Uma aplicação até seis meses cobra 22,5% sobre o lucro apurado. Entre seis meses e um ano, 20%. De um ano a um ano e meio, o porcentual cai para 17,5%. A partir de um ano e meio, recua para 15% e aí para.

Se for levada em conta a alíquota de 15%, a quantidade de fundos que perde para a caderneta evidentemente cai. Mas a tendência permanece: em janeiro, 9% dos fundos DI perderam da poupança (que rendeu 0,68%), ante 16% em maio.

"Esse movimento ocorreu em consequência da redução da taxa Selic no período", afirmou o sócio-diretor da Advisor, Andre Delben. Em junho, disse, a quantidade de fundos que renderão menos do que a caderneta será ainda maior, por causa da queda do juro promovida pelo Banco Central (BC) no dia 10.

Ele observa ainda que, se o BC cortar de novo a Selic na reunião de 21 e 22 de julho, a tendência vai se manter. A taxa básica de juros iniciou o ano em 13,75% ao ano. A partir de janeiro, começou a ser reduzida, até chegar aos atuais 9,25%, menor nível da história do país.

No mês passado, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, anunciou a proposta de taxar aplicações acima de R$ 50 mil na poupança, como forma de evitar a entrada em massa de recursos nessa aplicação. A mudança, no entanto, só entrará em vigor a partir do ano que vem.

 





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