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Uma boa oportunidade para quem não sabe que área seguir após sair da faculdade é o mercado de crédito de carbono. Isto porque segundo a Associação Brasileira das Empresas do Mercado de Carbono (ABEMC) a demanda é grande e faltam profissionais qualificados em todo o País.
O mercado de crédito de carbono pode empregar diversos profissionais, mas engenheiros (tanto químicos como mecânicos ou de produção), advogados e especialistas na área financeira são os mais comuns.
Todos devem fazer uma pós-graduação na área de crédito de carbono - uma vez que não há ainda faculdades de graduação específicas para o assunto e ter conhecimento não só de meio ambiente, mas também de aspectos socioeconômicos.
O vice-presidente da ABEMC, Nuno Cunha e Silva, explicou que as cerca de 30 empresas brasileiras que atuam no desenvolvimento de projetos na área de crédito de carbono buscam pessoas qualificadas de fora do país.
Segundo ele, apesar de ser uma área recente no Brasil, está em expansão, pois enquanto há dois anos os projetos destas empresas eram desenvolvidos por inteiro na Inglaterra, agora somente a parte da comercialização é que está sendo feita fora do Brasil.
Mas ainda assim persiste a carência de profissionais. “Nós até instalamos um local de treinamento na PUC do Rio de Janeiro (Pontifícia Universidade Católica do Rio) para treinar profissionais”, contou.
Na região de São Paulo, a área de crédito de carbono se desenvolveu bastante no setor sucroalcooleiro. Na região Sul, há projetos para as termoelétricas e para o setor de suinocultura.
Para Silva, a área de crédito de carbono tem tudo para crescer cada vez mais. “Acreditamos que após 2012 o mercado vai se desenvolver ainda mais e vão surgir novos cursos de pós-graduação”, disse.
O profissional que quiser seguir carreira no setor deve, primeiramente, ter inglês fluente, pois todos os projetos são desenvolvidos nesta língua. O salário varia muito, segundo a ABEMC, de acordo com a empresa ou o projeto a ser desenvolvido pode variar de R$ 4 mil a R$ 12 mil, ou até R$ 20 mil.