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Mesmo com o anúncio da queda da taxa de juros do Programa de Financiamento Estudantil (Fies), para 3,5% ao ano, é preciso fazer bem os cálculos antes de recorrer à alternativa para pagar a universidade.
No país, 22% dos beneficiados com o Fies estão inadimplentes. A farmacêutica Lavínia Magalhães recorreu ao programa e pegou seu diploma junto com uma dívida. "O valor inicial que eu devia, que foi emprestado [...] foi de R$ 14 mil e mesmo eu pagando em dia, naquele momento que eu procurei já estava em R$ 15 mil", conta.
Aldira Magalhães, também farmacêutica, não teve mais condições de pagar a prestação de R$ 700. Ela faz parte de um movimento nacional que pede a revisão dos valores na Justiça. "Que eles recalculem a dívida e que eu possa pagar isso dentro do meu orçamento", disse.
Orientação
O programa cobre de 50% a 100% da faculdade, mas para a economista, Suely Chacon, quanto menos o aluno financiar, melhor. "Você tem que fazer o planejamento dentro de uma realidade que você percebe que é adequada para você. A sua renda familiar e a sua possibilidade de salário no início da carreira".
Isso porque o estudante começa a pagar o financiamento estudantil quando ainda está na universidade. A parcela é de, no máximo, R$ 50 a cada três meses. Esse valor é abatido da dívida, mas não é suficiente nem para abater os juros. Por isso, quando termina o curso, o estudante já está devendo bem mais do que pegou emprestado.
Por exemplo: em um contrato feito em 2006, com juros de 9% ao ano. Quem pediu emprestado R$ 18 mil reais, ao final do curso já devia R$ 21.800. Depois que a pessoa se forma, o prazo para quitar a dívida é duas vezes o tempo que ela utilizou o Fies, mais um ano. E, ao final, a dívida de R$ 18 mil vai ficar em quase R$ 34 mil.