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O fogo destrói o computador, misturado ao lixo comum. É na calçada, em uma rua movimentada.
“Ele não pode ser incinerado em hipótese alguma, porque libera fungos tóxicos que vão contaminar a atmosfera”, alerta o técnico em meio ambiente Wanderson Marinho.
Não é só o computador. Geladeiras, fogões, celulares, lâmpadas e mais uma infinidade de equipamentos elétricos e eletrônicos são jogados na natureza. Eles contêm produtos altamente tóxicos, como chumbo, mercúrio, nitrogênio, cádmio, enxofre, cromo, entre outros. Se vazar, vão contaminar tudo que estiver por perto: no ar, na água e no subsolo.
No Brasil não existe uma lei que estabeleça como devem ser descartados equipamentos antigos ou com defeito. A quantidade de lixo eletrônico produzido no país chega a 11 milhões de toneladas por ano. Uma assistência técnica está lotada de aparelhos que ninguém vem buscar.
“Não tem onde descartar este aparelho. O risco é grande de um acidente. Se uma criança jogar uma pedra ele pode implodir, como se fosse uma granada, voam estilhaços para todo lado”, diz o dono da loja Francisco Bicalho.
Para evitar riscos, o ideal é criar normas para o descarte dos velhos equipamentos.
“Responsabilidade compartilhada, onde fabricantes, os produtores, nós, consumidores e o governo se responsabilizem pela gestão de qualquer produto. Deixa de ser um lixo eletrônico para ser uma matéria-prima. Ele volta para a cadeia produtiva”, aponta a analista ambiental Rosana Franco.
Em uma casa de apoio, crianças carentes que tratam de câncer agora têm como se divertir. As TVs, o vídeogame, o antigo vídeocassete e as fitas com desenho animado foram doados, depois de passar por um conserto. Os consertos vêm de associações. Em uma, de Belo Horizonte, quatro computadores velhos se transformam em um novinho e cheio de estilo.
Antes de se desfazer de um eletrodoméstico, procure o órgão ambiental da sua cidade ou do seu estado. Eles podem orientar você sobre programas de recolhimento e reaproveitamento desse material.