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A operação de combate ao desmatamento – que desde o mês passado rastreia pontos de crimes ambientais em 14 cidades do Centro-Sul do Paraná e em São Paulo – aplicou perto de R$ 10 milhões em multas até a noite desta segunda-feira (8).
A cidade com o maior número de multas aplicadas é Cruz Machado, com R$ 3.880.450. O número é mais que o dobro da segunda cidade com mais multas, Pinhão, que recebeu R$ 1.558.137,80.
Durante a operação, três políticos paranaenses e três empresários paulistas chegarem a ser presos pela Polícia Federal (PF), na terça-feira (2), mas no final de semana já foram soltos. O prefeito de Bituruna, Remi Ranssolin, está foragido.
No total, a operação embargou uma área de 446 hectares - cada hectare equivale a 10 mil metros quadrados, área equivalente a de um campo de futebol. Para efeito de comparações, o bairro Hauer, em Curitiba, tem pouco mais de 400 hectares.
A operação Angusti-folia – referência ao nome científico do pinheiro Araucária-angustifolia, com uma suposta folia na região e angustia da natureza – se concentrava inicialmente em 145 pontos de 14 cidades paranaenses. Com o desenrolar da operação, mais 60 pontos foram identificados, de acordo com a assessoria de imprensa da Polícia Federal.
Para chegar a esses locais, a operação usou agentes infiltrados. A ação conta com um efetivo de 223 agentes de seis estados brasileiros. Há agentes da PF, do Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais (Ibama), do Instituto Ambiental do Paraná (IAP) e da Força Verde da Polícia Militar (PM).
O foco do trabalho é verificar denúncias de desmatamento e outros delitos ambientais, mostrados numa série de reportagens publicada pela Gazeta do Povo em março. Os trabalhos da Angusti-folia começaram na madrugada de 25 de maio.