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O aumento interrompeu dois meses seguidos de queda, mas ainda manteve negativos os índices acumulados de 2009 (-7,87%) e dos últimos 12 meses (-4,26%).
A batata (19,58%) e o leite (11,33%) foram os produtos que tiveram as maiores altas nos preços, enquanto o feijão (-8,45%) e a farinha de trigo (-4,19%) foram os que mais baratearam.
“Apesar da alta na cesta básica, a maioria dos produtos teve queda nos preços”, avalia o economista do Dieese-PR, Sandro Silva. Segundo ele, se a batata e o leite mantivessem os mesmos valores de abril, o índice de Curitiba seria, novamente, negativo, de 0,98%.
No caso da batata, o aumento foi generalizado, ocorrendo nas nove capitais em que o item é pesquisado. Em Curitiba, o produto já acumula uma alta de 76,56% no ano, sendo 46,75% só nos últimos dois meses.
O leite também sofreu um aumento significativo (31,91%) desde janeiro, seguido do açúcar (20,66%). Silva informa que, no caso do leite, a variação foi de 15,53% em abril e maio.
O litro do produto, que custava R$ 1,61 em março, passou para R$ 1,86. Na pesquisa do produto, o Dieese considera os tipos C e longa vida. O economista ainda afirma que o preço do açúcar que em maio caiu 2,01% deve seguir baixando, como é comum nessa época do ano.
Entre as baixas de 2009, a maior está com o feijão (-41,38%), seguido do tomate (-31,79%), farinha de trigo (-18,45%) e arroz (-15,12%). O quilo do feijão, lembra Silva, custava R$ 4,96 em janeiro e passou para R$ 2,72 em maio.
“Tudo é uma reversão de uma alta forte dos últimos dois anos, que levou mais gente a produzir”, explica. No caso do arroz, as causas são semelhantes. Na farinha de trigo, a explicação envolve a crise econômica, que derrubou as cotações internacionais do produto.
O produto da cesta básica que mais pesa no orçamento familiar, a carne, também já acumula uma baixa importante em 2009: -8,29%. Nos últimos 12 meses, porém, ainda há uma alta no produto, de 8,26%.
Silva ressalta que, também devido à crise, o produto foi menos exportado e passou a ter mais oferta no mercado interno. Ele prevê, porém, que os preços devem voltar a subir nos próximos meses, devido à redução da oferta, comum nesta época do ano.