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Em reação à escalada do consumo de drogas e de problemas de alcoolismo no País, o Ministério da Saúde lançou ontem um programa emergencial, com medidas de prevenção, diagnóstico precoce e tratamento de dependentes. No total, serão investidos R$ 117,3 milhões em 108 municípios considerados prioritários - com mais de 250 mil habitantes e em região de fronteira. O orçamento total do programa de saúde mental é de cerca de R$ 1,3 bilhão por ano.
O programa traz metas para serem cumpridas até 2010. O número de leitos para pacientes de álcool e drogas passará de 1.197 para 3.522. O plano traz ainda a criação de 92 Centros de Atenção Psicossocial, com atendimento especializado para paciente de saúde mental. Haverá também um setor encarregado de avaliar a eficácia e a qualidade das ações. Batizado de Observatório Nacional sobre Álcool e Outras Drogas, o centro funcionará por meio de um convênio com seis universidades, de todas as regiões do País. Nos centros serão realizados levantamentos e avaliações sobre a eficácia e a qualidade do atendimento.
O coordenador do Programa de Saúde Mental do Ministério da Saúde, Pedro Gabriel Delgado, conta que a intenção é, por exemplo, verificar se a rede básica realiza de forma adequada o diagnóstico do paciente com problemas de álcool e drogas. "As pesquisas serão independentes, mas terão um fio condutor, sempre norteado pelo programa", diz Delgado. O programa prevê a criação de 720 núcleos de apoio à saúde da família. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.