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Banco Central anuncia maior programa de aumento de circulação de moedas e notas de pequeno valor desde o Plano Real, em 1994
Rio - O Banco Central anunciou ontem o mais amplo programa de aumento da circulação de cédulas e moedas de pequeno valor desde a criação do Plano Real, em 1994. Serão colocados 460 milhões de novas notas de R$ 2 e R$ 5 nos bancos e 1,4 bilhão de moedas de todos os valores, mas principalmente de R$ 1 e R$ 0,50.
A intenção do BC é ampliar a oferta de troco no varejo, reclamação constante de comerciantes e clientes, e, ao mesmo tempo, melhorar a qualidade das cédulas que vêm sendo usadas pelos brasileiros.
O diretor de administração do BC, Anthero Meirelles, explicou que serão impressos 350 milhões de novas notas de R$ 2, o que vai aumentar a circulação dessa cédula em 50%. Também serão lançados 110 milhões de novas notas de R$ 5, elevando o volume em circulação em 30%. Ele explicou que, no programa, serão incluídas somente essas cédulas de menor valor, porque são as que têm a maior procura e também as mais desgastadas.
As notas de R$ 1 não são impressas desde 2005, mas continuam em circulação e, segundo o Banco Central, estão sendo retiradas gradativamente do mercado. Além das cédulas de R$ 2 e R$ 5, o BC colocará 1,4 bilhão de novas moedas em circulação, ampliando o volume em 10%.
Desde a criação do Plano Real, foram colocados aproximadamente 14 bilhões de moedas em circulação no País. Anthero Meirelles explicou que o programa vai custar R$ 320 milhões aos cofres públicos. Desse valor, R$ 120 milhões serão usados para a produção das cédulas e R$ 200 milhões, para confeccionar as moedas.
Gerente da Delícia dos Sucos, no Centro do Rio, Antonio Rodrigues, 33 anos, elogiou a decisão do Banco Central: “Está muito difícil conseguir troco, principalmente moedas de cinco e 10 centavos. Hoje (ontem) mesmo, tive que recolher moedas em três lugares para que pudéssemos trabalhar”.